inspirações - Viagens - Novo Cálculo da Rota https://www.novocalculodarota.com.br/dicas/inspiracoes/ Blog de viagens com roteiros, destinos, dicas de hospedagem e passeios. Mon, 07 Jan 2019 02:37:05 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.5 https://www.novocalculodarota.com.br/wp-content/uploads/2017/05/cropped-logo-32x32.png inspirações - Viagens - Novo Cálculo da Rota https://www.novocalculodarota.com.br/dicas/inspiracoes/ 32 32 Minimalismo – Meu choque com o documentário Minimalism https://www.novocalculodarota.com.br/minimalismo-o-documentario/ https://www.novocalculodarota.com.br/minimalismo-o-documentario/#comments Mon, 28 Aug 2017 12:21:10 +0000 https://www.novocalculodarota.com.br/?p=1904 Minimalismo - Um documentário sobre as coisas que realmente importam (Minimalism - A documentary about important things)

Da própria definição do dicionário: "princípio de reduzir ao mínimo o emprego de elementos ou recursos". O documentário retrata a vida de algumas pessoas que largaram o modo de vida materialista e consumista, adotando o minimalismo como meio de vida.

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Minimalismo - Um documentário sobre as coisas que realmente importam (Minimalism - A documentary about important things)

Minimalismo e o meu choque após ver, ler e refletir sobre o documentário Minimalism!

Antes de criar qualquer polêmica, quero deixar claro que não foi o documentário que me chocou, ele é maravilhoso!

Mas, as críticas que li a respeito quando terminei de ver o filme, me fizeram lembrar de uma criação que carrego há decadas:

A interpretação de textos é uma dádiva divina!

Vou falar primeiro sobre o conceito e o filme que pode agregar bastante!
Depois minha singela opinião e os comentários que li.

 

Minimalism – O que é o Minimalismo?

Da própria definição do dicionário: “princípio de reduzir ao mínimo o emprego de elementos ou recursos”.

Em geral o minimalismo é uma corrente contrária ao lado materialista da sociedade atual.

Temos 3 carros na garagem mesmo que só consigamos utilizar um por vez.
80 camisas de cores e modelos diferentes no guarda-roupa pra nos manter plugados na moda.
Uma coleção de 1200 DVDs pra satisfazer o ego.

E a necessidade de sempre nos mudarmos para uma casa maior, para comportar toda esta “felicidade” que compramos ao longo do tempo!

É algo como se hoje em dia fossemos definimos pelo o que temos e não pelo o que somos.

O minimalismo tem muito a ver com desapego também.

 

Comentários do Bartholomeu sobre o documentário Minimalismo

É conduzido por Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus,  uma dupla que já escreveu livros, mantem um blog/podcast e também  organiza um tour mundial com palestras sobre o assunto (saiba mais aqui).

O documentário é uma série de entrevistas sobre pessoas que se adequaram ao mesmo modo de vida.

Em geral, os protagonistas tinham em mente (no começo de carreira) que sucesso seria alcançar um salário de 50 mil dólares ao final do ano e conseguir comprar todas as coisas que o salário permitisse.

E quando o alcançavam tal meta, viam que aquilo não era suficiente e lutavam sempre por acumular mais e mais.

A vida de ambos havia se tornado uma busca por cargos mais e mais importantes, ter maiores salários e comprar mais felicidade.

Um deles inclusive percebe tarde demais que não estava dando nem atenção à seus entes queridos.

Em determinado momento eles se vêem infelizes, porque percebem que a vida virou apenas aquela espera pelo salário no fim do mês e que estavam gastando, pra piorar, acima do ganhavam.

Chegavam em casa e viam uma pilha de coisas acumuladas e geralmente desnecessárias.

Ligavam a TV e as propagandas diziam: comprem! comprem! Você precisa disto!

O conceito do filme é bem simples, pra não dizer minimalista.

Ele prega que você pode (e consegue) ser feliz com menos.

Com menos o quê?

Com menos o que você determinar que não faz diferença na sua vida!

Eles dão exemplos de pessoas que se mudaram para um trailer minúsculo, outro que montou uma casa conceito em pouquíssima metragem, porém capaz de convidar seus amigos e fazer eventos na sua casa.

Outro que vendeu sua casa, botou uma mochila nas costas e vive de aluguel em um país que decida conhecer.
(ou seja, ele tem mil casas ao redor do mundo!)

Uma criança que percebeu que não precisa de uma coleção de 512 bonecos de ação.

Mas, o filme é bem claro. Não se livre do que te traz felicidade.
Se você tem uma coleção de centenas de livros, que adora folheá-los, sentir o cheiro do papel e admirá-los.. Guarde-os!

Em nenhum momento o filme faz apologia à abdicar do dinheiro, viver uma vida de pobreza e ser feliz assim.

É apenas otimização. Se livrar do que não te faz falta.
Adquirir apenas o que vai te trazer felicidade e que será útil para sua vida.

E foi neste ponto que eu fiquei chocado, porque vi como as pessoas perderam a capacidade de interpretar textos e saber absorver apenas o sumo da fruta!

 

Qual foi meu choque sobre análises que li sobre o Minimalismo?

No youtube encontrei o vídeo de uma garota, falando que não gostou do documentário porque dá uma visão muito superficial da situação.

Que é muito fácil se tornar minimalista depois que já alcançou determinado status e situação financeira.

Faltou a ela, entender que o foco do filme é exatamente este. São pessoas que já estavam contaminadas pelas propagandas, a ciência do materialismo, a moda que muda a cada semana fazendo você comprar mais e mais pra se integrar à sociedade.

Se você ainda está em começo de carreira, não tem posses, nem do que desapegar… Ótimo!
Aprenda o conceito desde já e com certeza alcançará o sucesso em menos tempo, não precisará adquirir para se desfazer!

Aprenderá pelo amor e não pela dor. 🙂

Um outro rapaz fez uma crítica ao protagonista, falando que é muito estranho o cara falar de minimalismo e estar andando de Corolla pra cima e pra baixo no filme. Oi!?!?

O protagonista vive nos Estados Unidos, a meca do automobilismo e dos carros de luxo (e em teoria, fáceis de serem adquiridos).

A maioria das famílias de lá tem (ou tenta adquirir) suas enormes SUV (carro esporte e utilitário).

O protagonista depende do carro porque estava fazendo palestras ao longo dos Estados Unidos.

Estava utilizando um Corolla com mais de 7 anos de uso (e nos Estados Unidos é um dos carros mais simples existentes, só no Brasil que o povo acha que é luxo andar de Corolla, por causa da nossa carga tributária).

O minimalismo pra ele significa que ele não precisa de uma SUV de 12 lugares que consome 3 km/l.
O Corolla já era suficiente, já era o mínimo para se locomover com economia.

O protagonista não prega voto de pobreza em NENHUM momento.

Inclusive ele ainda depende de dinheiro e não é a toa que vende livros, palestras, etc.

Em um outro blog li que o documentário era ruim, porque era machista e racista.
Que só citava exemplos de homens brancos bem sucedidos e também não aparecia nenhuma mulher.

Parem o mundo! Deixem eu descer…

 

Em que momento a humanidade perdeu a capacidade de interpretação?

Um dos entrevistados no filme é pai de 6 crianças.
Justamente para quebrar o mito de que só seria possível ser minimalista alguém solteiro e sem família.
A esposa não aparece no filme apenas por não ser relevante ao tema.

Juntar um ataque feminista ao filme por este motivo é descabido. É a nossa geração mimimi.

Seria como um homem fazer uma crítica ao ótimo filme Wild por causa da protagonista ser uma mulher (filme fantástico com a Reese Whiterspoon).

É mais fácil destruir do que construir.

Em outro ponto, o próprio autor cita que ele é minimalista, mas a namorada atual dele não.
Ou seja, nem o conceito tenta ser enfiado goela abaixo como a solução dos problemas.

Cada um se adequará ao minimalismo da maneira que julgue ser saudável.

Não é pra você sair vendendo todas suas coisas e ir morar debaixo da ponte.
É mais sobre os excessos, otimização e melhorar a maneira de vida.

 

Onde eu aplico o minimalismo na minha vida?

Já aviso, não sou minimalista. Estou longe de alcançar este objetivo, mas venho melhorando.

Tenho, porém, alguns conceitos na minha cabeça que já faz parte da minha essência desde os 20 anos.

Vivo num apartamento de 49 metros quadrados e não me mudaria para um maior.

Tenho um automóvel com 10 anos de uso.
E pretendo me livrar dele e ser apenas usuário de Uber/metrô, faria total sentido pro meu estilo de vida.

Não ando na moda (nem sei qual é a moda na verdade.. risos).
Minha última reformulação do guarda roupa foi na Riachuelo e C&A.

Na minha casa tenho bicicleta que comprei usada, cafeteira, notebook! Muita coisa de segunda mão.

No Japão ganhei até o apelido de “rei do usado” por causa das lojas de itens usados que adorei!
(confesso que até comprei mais do precisava)

Minha TV da sala está com defeito.
Uma faixa preta vertical há 2 anos e ainda não me incomodou o suficiente pra ser trocada… risos

Sou adepto de fazer poupança e que se você não conseguir guardar menos do que 10% do que você ganha tem algo muito errado.

Por outro lado, ainda sou totalmente apegado à minha coleção de mais de 60 camisas de futebol.
E fiquei pensando durante o filme, pra que servem todas estas se tenho minhas 4 ou 5 preferidas?

Numa rápida olhada aqui no quarto do qual chamo de escritório, conseguiria listar pelo menos 50 itens inúteis de bate pronto.
Por exemplo, uma maravilhosa impressora à laser de 30 páginas por minuto (que uso pra imprimir menos de 5 páginas por mês… kkkk)

Anos atrás vi que ao longo da vida, vim enchendo meus 49 metros quadrados do apartamento de coisas inúteis.

E sempre gostei de organização e espaços vazios pra me sentir bem, então praticava o desapego e me livrava de algumas coisas que pudessem ser mais úteis pra outras pessoas.

Hoje em dia não compro mais, não sou consumista ou materialista.
Não agrego nada de eletrônico na minha vida que não seja funcional e realmente útil.

 

O que é remédio para um, pode ser veneno para outro

Tento me manter com o suficiente e mesmo assim, ainda carrego muita bagagem das coisas que adquiri ao longo dos anos.

Quando viajo, evito trazer lembranças ou enfeites (além de fotografias).
Dos 2 meses no Japão voltei com 2 enfeites (um pequeno Buda em metal e uma garrafa no formato do monte Fuji pra meu barzinho).

Pra mim isto já é uma mudança bem substancial, mas sei que posso melhorar.

Você não precisa ser radical.
Não vá mudar do sedentarismo pro crossfit 7 vezes por semana.

Na minha cabeça o importante é acumular experiências, conhecer lugares ao invés de acumular coisas.

Na sua cabeça você precisa estar com um carro do ano pra se sentir feliz?
Faça!

E isto que o filme tentou passar de informação, na minha opinião.

Inclusive o subtítulo do filme: um documentários sobre as coisas que realmente importam (citam: a família, a felicidades nas pequenas coisas, o não ao consumismo e materialismo).

Mas tem gente que conseguiu enxergar ode à pobreza, machismo e até racismo…
Que dureza nosso mundo atual!

Onde está nosso valor?
No que temos/possuímos ou no que somos? Nossa essência e história.

Trailer

Ficha Técnica

Título original: Minimalism – A documentary about the important things
Ano de produção: 2015
País: Estados Unidos
Duração: 79 minutos

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Palestra Viajo Logo Existo https://www.novocalculodarota.com.br/palestra-viajo-logo-existo/ https://www.novocalculodarota.com.br/palestra-viajo-logo-existo/#respond Sun, 07 May 2017 16:27:14 +0000 https://www.novocalculodarota.com.br/?p=1533

Tive o prazer de assistir a palestra deste casal que realizou uma volta ao mundo de carro, em 3 anos e meio de viagem passando por quase 80 países!

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Tive o prazer de participar da Palestra Viajo Logo Existo, com o Leo e Chel no último dia 6 de Maio.

Acompanho o casal há muito tempo nas mídias sociais.
São os protagonistas de uma volta ao mundo a bordo de uma Land Rover durante 3 anos e meio, passando por quase 80 países.

Leo e Chel – Viajo Logo Existo

Com o fim desta jornada, eles voltaram ao Brasil e realizaram uma sequência de palestras.
Aproveitei e fui participar aqui em São Paulo.

 

A palestra

Imagine tentar juntar 3 anos e meio de viagem, numa apresentação de 1 hora?
Fica difícil até de escolher as fotos que você quer mostrar… risos

Em tom de descontração contaram alguns trechos da viagens, inclusive a visita a um vulcão ativo no Congo, depois de horas de longa caminhada em terreno acidentado e sem os equipamentos necessários.
Como resultado, a Quel machucou o joelho e teve que descer nas costas de um dos guias armados, porque estavam em uma região controlada por milícias.

Vulcão Nyiragongo no Congo

Mas, eles fizeram um bom resumo.

Comentaram sobre onde tudo teve inicio: as motivações e o planejamento.

Como e quando surgiu a ideia de transformar a viagem num projeto/trabalho.

A construção do roteiro e alguns dos países que mais gostaram de visitar (ex: o Congo e os Gorilas em extinção).

E a importância da família e dos amigos nisso tudo.

 

Dicas do Leo e Chel

O ponto alto da palestra, foi a sessão de conversa que abriram no final.
Uns 40 minutos para os participantes tirarem dúvidas, e obter respostas sempre caprichosas com a maior quantidade de detalhes possíveis.

Pelo tom das perguntas, era possível perceber que a grande maioria estava ali buscando inspirações e que em breve irá cair na estrada para realizar algum sonho (estudar fora, viajar de moto, dar a volta ao mundo, etc).

Escócia – Lugar mágico: Os highlands

Então foi muito produtivo porque as perguntas acabaram não sendo direcionadas para o turismo e os locais que conheceram, mas sim para o ponto de vista de negócio: como se manter na estrada por tanto tempo?

 

O Planejamento e o momento de partir

Ambos tinham uma carreira estável na área financeira e em grandes empresas.

Leo tinha o prazer pela fotografia e apesar de já ter morado na Austrália por algum tempo e realizar viagens frequentes, queria dar uma volta ao mundo. E o emprego no banco apesar de lhe dar bons rendimentos, o impedia de fazer uma viagem maior.

Na palestra, comentaram inclusive sobre uma conversa com Artur Simões (que fez uma volta ao mundo em bicicleta) que lhes disse: definam a data de partida e NUNCA mudem esta data. Isto irá lhe forçar a criar a coragem que lhe falta.

Caso contrário, você sempre irá pensar que precisa juntar um pouco mais de dinheiro, ou que tem que aprender mais sobre tal assunto, que precisará de um carro melhor para a viagem, etc. E muitas destas coisas, poderão ser ajustadas ao longo da rota. Então o passo mais importe é partir.

Fizeram contas e viram que alugando o apartamento em que moravam, já conseguiriam um rendimento que bancasse parte da viagem.

Em resumo, pediram demissão do banco, compraram o carro, alugaram o apartamento e caíram na estrada rumo ao Ushuaia (conhecido como o fim do mundo, no extremo sul da Argentina).

 

Como bancar a viagem?

Leo deixou claro que o aluguel do apartamento iria bancar grande parte da viagem (algo em torno de US$ 3000 por mês que recebiam). Mas, as épocas eram outras: o dolár era cotado em R$ 1,80 e a economia brasileira vinha em ascensão.

Acampando na Muralha da China

Depois de um bom tempo na estrada a economia já não era mais a mesma: eles tinham perdido o inquilino que pagava um bom valor, o Brasil vivia um momento de incertezas e o dolar chegou a bater R$ 4,50. Em pouco tempo, o rendimento deles estava pagando algo em torno de US$ 1000.

Foi neste momento que surgiu a necessidade de criar outras fontes de renda.

Aproveitando o gosto do Leo pela fotografia, o casal começou a vender fotografias para bancos de imagens. O processo é lento, afinal, em média você ganha US$ 0,25 por imagem vendida. Mas, depois de 4 anos e quase 8000 fotografias publicadas, eles comentaram que já é possível ganhar algo em torno de R$ 2000 por mês com isso (lembre-se: depois de muito trabalho!).

 

O financiamento coletivo

Antes do banco de imagens render algo, a ideia que eles tiveram foi usar o financiamento coletivo para publicar um livro na estrada. O funcionamento é simples.

Eles calcularam precisar de R$ 20.000,00 para publicar um livro. Quem topasse a ideia, poderia contribuir de várias maneiras e faixas de valor, mas em geral, você poderia comprar o livro de maneira antecipada. Você só pagaria pelo livro, se a meta do casal fosse alcançada. Caso contrário, você recebe o dinheiro de volta.

Conseguiram atingir a meta ainda na primeira semana e o livro seria publicado dali alguns meses.

Lembrando: nesta época eles já tinham importantes marcas em mídias sociais.
Se você tiver um projeto bem elaborado e um bom público, isso vai aumentar suas chances num financiamento coletivo.

Também resolveram ativar propagandas no blog, e o programa de afiliados.
Mesmo que pagando pouco, era mais alguma ajuda.

A motivação era a cada período arrumar mais algum fonte de renda que pagasse 1% que seja da viagem. Em determinado momento, você poderia estar 100% pago.

 

Os percalços da viagem e o futuro do Brasil

Por mais incrível que pareça, o único roubo que sofreram foi no Chile e ainda no começo da viagem.
Perderam US$ 10.000 em equipamentos de fotografia (mas que tinham seguro no Brasil).

Depois de mais 3 anos de viagem, só tiveram 2 pares de calçados roubados num parque estadual, se não me engano na África.

Glaciar Perito Moreno na Argentina

Nas palavras do próprio Leo, isso reforça o problema de segurança que vivemos no Brasil.
Aqui ele já teve uma arma na cabeça por duas vezes. Muitas pessoas ao longo do mundo, não conseguem nem imaginar o que é esta violência.

Ao ouvir esta história em Hong Kong, uma senhora ficou uma semana sem dormir imaginando o tamanho perigo que nunca tinha sequer ouvido na vida.

Na Austrália, alugaram um Home Trailer e dormiram por várias noites na estrada, sem ao menos trancar o veículo.

Cruzaram diversos países da África, onde ouviam dizer que poderiam ser vítimas de corrupção policial na estrada… E nada aconteceu…

Então você já deve imaginar a resposta do casal, quando perguntados se consideram o Brasil um lugar seguro e se pretendiam continuar com a residência fixa aqui. Não, não pretendem.

Apesar de manter parte da família aqui, a ideia do casal é se mudar para Portugal. Onde consideram um custo de vida razoável pelos padrões europeus.

 

Fariam novamente a viagem de carro?

Leo comentou que o carro não era muito confortável, mas que com certeza repetiriam a dose.

O Land Rover Defender quebrou pouquíssimas vezes na estrada, e mesmo eles tendo praticamente nenhuma noção de mecânica isso não foi problema.

Porém, na questão de custo comentaram que vale a pena fazer cálculos mais refinados. Quando eles atingiam o fim de um continente, tinham que embarcar o carro em contêiner. E o custo disto é alto. Fora que o casal não ia junto, tinham que tomar um avião até o próximo continente.

Então, o custo de comprar e vender o veículo no próprio continente poderia valer mais a pena.
Em alguns países você encontrará o veículo já totalmente pronto para a viagem e em custo bom.

Barreira de Corais na Oceania – Austrália

Mas, a próxima viagem que vão fazer (mais 22 países) para completarem 100 países visitados, será de avião.

Isto porque os países estão muito espalhados pelo mapa. Não faz sentido dirigir até o Canadá ou Israel.
E como são lugares que eles querem conhecer com calma, o mais fácil será tomar um avião.

É tudo questão de planejamento.

 

Motivação

Um frase que sempre repetiam, é que pessoas comuns são capazes de coisas extraordinárias.

Há 4 anos atrás, talvez o medo e a incerteza não os tivessem feito sair do emprego estável no banco.
Até porque a capacidade de adaptação (que depois vira comodismo) do ser humano é enorme.

É lógico que nem tudo é fácil, em vários momentos pensaram em desistir e voltar para casa.
Não é possível prever o futuro, não saberiam se teriam sucesso ou fracasso.

E o risco de queimar as reservas financeiras, não realizar o sonho e ter que voltar ao mercado?

É claro que isso também não seria fracasso, porque ambos gostavam da sua carreira corporativa no banco.
Mas, não era o sonho que perseguiam.

Por sorte o ser humano também é insatisfeito o tempo todo e sempre quer mais e quer alcançar novos rumos.

Para dar um volta ao mundo, é preciso se mexer.
Estar em constante movimento.

E você, o que está esperando para sair do sofá?

 

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Palestra ACACS – Caminho de Santiago de Compostela https://www.novocalculodarota.com.br/palestra-acacs-caminho-de-santiago-de-compostela/ https://www.novocalculodarota.com.br/palestra-acacs-caminho-de-santiago-de-compostela/#respond Sun, 07 May 2017 02:01:22 +0000 https://www.novocalculodarota.com.br/?p=1499

Hoje tive a oportunidade de participar de uma palestra promovida pela ACACS-SP com o super simpático Assuero Escobar acerca da peregrinação ao Caminho de Santiago de Compostela. Aliás, o Assuero Escobar inclusive estava de partida para sua segunda caminhada, no dia seguinte! O que é o Caminho de Santiago de Compostela? Uma maneira bem simplista […]

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Hoje tive a oportunidade de participar de uma palestra promovida pela ACACS-SP com o super simpático Assuero Escobar acerca da peregrinação ao Caminho de Santiago de Compostela.

Aliás, o Assuero Escobar inclusive estava de partida para sua segunda caminhada, no dia seguinte!

O que é o Caminho de Santiago de Compostela?

Uma maneira bem simplista seria dizer que é uma caminhada de mais de um mês por aproximadamente 800 km, iniciando no sul da França e atravessando toda a Espanha.

Esta rota iniciou-se por motivações religiosas, por isso geralmente está associada com peregrinação.

Nos tempos modernos, podemos citar 2 obras contribuem muito para a divulgação:
– o livro O Diário de um Mago (1987). A obra relata a saga de Paulo Coelho na busca pelos mistérios sagrados da magia e seu encontro com um mago italiano (que é seu guia) e a passagem por este, que é um dos três caminhos sagrados da antiguidade;
– o filme The Way (2010). Retrata muito bem a caminhada, acompanhando o trajeto de 4 pessoas desconhecidas que se tornando amigos para enfrentar o caminho e seus percalços, cada qual com sua motivação e objetivo.

Catedral de Santiago de Compostela, o destino final

 

A história de São Tiago

Contam que São Tiago (apóstolo de Jesus) foi sepultado em um pequeno bosque da antiga região de Galiza, então província do império romano.

Quase 800 anos depois o túmulo foi descoberto por cristãos auxiliados pelo brilho de estrelas ao longo de um enorme campo (esta é a origem do nome Compostela: campo + estrela).

Esta rota teve seu auge nos séculos XI e XII e foi caindo no esquecimento a partir do século XVII.

Na primeira metade do século XX, o trajeto foi gradativamente “redescoberto’’, criando-se associações para o estudo e preservação do Caminho.

 

Os Caminhos e os Peregrinos hoje em dia

Em 2016, mais de 270.000 peregrinos percorreram o caminho.

Antes a motivação era apenas religiosa, hoje encontramos pessoas ao longo da rota com os mais diversos objetivos.

Existem vários caminhos e não apenas este de 800 km que parte do sul da França.
Há o caminho Português, o da Prata, o Inglês, mas todos entroncam-se na Espanha.

A grande maioria faz o caminho a pé, mas há possibilidade de fazer até mesmo de bicicleta (alguns o fazem até mesmo em cadeira de rodas!).

Antes de iniciar a caminhada, você recebe um passaporte que é carimbado ao longo da rota, nos pontos de parada, albergues, etc.

O passaporte do Peregrino que é carimbado ao longo da rota

 

Dicas da Palestra do Assuero Escobar

A ACACS-SP é uma associação que auxilia os peregrinos. Seja com caminhadas preparatórias em cidades próximas a São Paulo, cursos de espanhol básico e também frequentes palestras com peregrinos que já percorreram o caminho, para motivar e tirar dúvidas dos próximos viajantes.

Assuero completou o Caminho Francês (a rota de 800 km) há alguns anos atrás, e estava partindo no outro dia para mais uma jornada! A palestra é em clima descontraído e apesar se seguir um script padrão, são as dúvidas dos participantes que acabam dando o rumo da conversa.

Diversos assuntos são tratados, desde o custo médio para percorrer o caminho, as hospedagens, os equipamentos e até mesmo preocupações com as necessidades fisiológicas… risos

Um pequeno trecho do Caminho de Santiago

 

Equipamentos

Assuero recomenda não economizar na bota de trilha!
Considere pelo menos R$ 1.000,00 para comprar uma boa bota de trilha: de cano médio e impermeável.

A bota de cano longo poderá te tirar mobilidade nas subidas e descidas. E a de cano curto, como se fosse um tênis não irá te proteger de uma torção.  Compre boas meias técnicas também. Uma bolha ou machucado no pé pode acabar com sua viagem.

Não exagere no tamanho da mochila. Esta acredito que foi uma das dicas que achei mais valiosas.
Como estou procurando uma mochila para ser minha companheira em viagens pelo mundo, estava cogitando uma de 70+10 litros. Afinal, posso ficar meses longe de casa.

Pasmem, Assuero recomendou uma de no máximo 40 litros!
Afinal, você estará com a mochila o tempo inteiro nas costas. É diferente de uma viagem estilo mochilão que você larga ela no Hostel e sai caminhando pra desbravar a cidade.

Ponte la Reina, parte do Caminho. Photo: aherrero/Flickr

Não coloque mais do que 10% do seu peso na mochila.
E independente do seu peso, considere 7 kg como o máximo para o seu equipamento todo!

Você não está indo para uma colônia de férias, então, colocar 2 calças e 3 camisetas já podem ser suficientes (você irá lavar esta roupa ao longo da rota). Nunca utilize roupas de algodão, que são difíceis de secar e pesadas pra carregar, procure tecidos técnicos respiráveis. Existem até mesmo opções de camisas com função de proteção solar, impermeáveis, etc. É claro que vai depender do seu bolso também.

Mais sobre os equipamentos

O cajado ou o stick é importantíssimo. Mas, você poderá compra-lo lá mesmo.

No entando, o stick por ter seu tamanho configurável, é mais recomendável.

Assim você ajusta ele para alturas que te facilitem nas subidas e que sirva pra não sobrecarregar seus joelhos na descida. O Assuero inclusive gosta de utilizar apenas 1 stick, porque diz que dá maior equilíbrio.

Considere levar um powerbank, caso você queria garantir energia extra para baterias de celular ou câmeras.

Adquira um chip pré-pago espanhol para ter acesso a Internet ao longo do caminho, caso precise.

Aliás, nos albergues e restaurantes, você conseguirá acesso WI FI.

 

Custo aproximado

Tem gente que dorme em barracas e outros que só aceitam um hotel de 4 estrelas e isso torna o assunto custo sempre controverso.

Mas, considerando a condição de peregrinos, uma boa estimativa é que a viagem de 30 dias custa no mínimo  € 1000, sem contar com a passagem de avião.

Existem centenas de albergues ao longo da rota, e em alguns lugares você encontrará hotéis, hostels e outros tipos de hospedagem. Em geral, um albergue te cobrará  entre  € 8 e  € 15 para uma noite.

Lembre-se: albergues são quantos comunitários com várias beliches. O objetivo é apenas descansar o corpo e continuar a rota no outro dia. E você não poderá ficar mais de 1 noite no mesmo albergue.

Quando seu corpo estiver cansado e seu bolso (e calendário) permitirem, aproveite as cidades grandes para passar uma noite num hotel mais confortável e curtir a cidade.

Arco de São Bento – Foto de CaminoMyWay.com

Para uma refeição completa, também é possível considerar a média de € 10. Contando com o serviço de primeiro e segundo prato (comum na Espanha), sobremesa e um vinho local.

 

Cronograma

Assuero fará sua próxima viagem com 40 dias de caminhada. Ele diz que 30 dias são suficientes.

Você deve considerar que a caminhada terá uma velocidade média de 4 km/h durante todo o tempo.
E em geral, você caminhará entre 20 e 30 km por dia.

Ele recomenda que você manter o ritmo. Se você ficar parando nas lindas cidades ao longo da rota, seu corpo vai sentir a quebra de ritmo. Então, porque não concluir a caminhada e voltar com outros meios de transporte ao final da viagem, apenas para fazer turismo?

 

Segurança

Existem pouquíssimos registros de roubos ou assaltos aos peregrinos, mas é claro que nunca estamos livres disso.

A recomendação dada é utilizar uma doleira junto ao corpo para carregar o dinheiro e seu passaporte.
E nunca desgrudar dele.

Como moeda, leve euros. A Espanha não irá aceitar seus dólares.
Você passará por grandes cidades ao longo da rota, então até será possível realizar saques com seu cartão (apesar das taxas ruins). E alguns lugares poderão aceitar cartão de crédito também.

A sinalização é muito boa e durante todo o caminho você encontrará indicadores. Não há riscos de se perder.

 

Preparação Física

Você não está indo até a padaria. Está partindo para uma caminhada de 800 km.

Seu corpo irá sentir a primeira semana. Até porque, o começo do caminho Francês é a parte mais dificil de toda a rota e vem logo no começo. Na segunda semana, além da rota ficar mais tranquila, seu corpo já estará acostumado.

Como preparação, faça longas e frequentes caminhadas.
Aproveite para amaciar sua bota.

Não exagere e mantenha-se no seu limite.
Hoje mesmo na palestra, uma das moças que ia fazer o Caminho em breve, possui um problema no quadril e não pode carregar muito peso.

Mesmo assim, existem várias possibilidade para ela cumprir seu desejo.
Ao longo da rota, existem carregadores de bagagem (que levam de um albergue até o outro de sua parada).

Dependendo do seu objetivo ou da sua motivação, se estiver machucado e não se importar você poderá tomar um ônibus ou um trem. Isso te auxilia num pequeno trecho da rota, enquanto tentar se recuperar totalmente para a continuação.

 

Outras informações

Como eu já vinha pesquisando sobre o Caminho há alguns meses, vou aproveitar a postagem para deixar outras dicas. Assista ao filme The Way, apesar de ser um drama a história é linda e motivadora. E inclusive possui vários trechos de boa comédia, mostrando os percalços ao longo da rota. Faz no mínmo você querer levantar do sofá e ir atrás dos queijos e vinhos… 🙂

Mas, provavelmente você encontrará outras milhares de inspirações!

Trecho do filme The Way
O melhor site com informações: https://www.gronze.com/

Neste site você encontrará detalhamento de todas as rotas e trechos.

A quilometragem, altimetria, hospedagem e alimentação ao longo da rota, custos aproximados e muitas fotografias.
É o melhor guia preparatório para a sua viagem!

 

Buen camino!

 

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Na Natureza Selvagem https://www.novocalculodarota.com.br/na-natureza-selvagem/ https://www.novocalculodarota.com.br/na-natureza-selvagem/#respond Mon, 20 Mar 2017 12:26:10 +0000 https://www.novocalculodarota.com.br/capitao-fantastico-2/

Início da década de 90. Christopher McCandless (Emile Hirsch) é um jovem recém-formado, que decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca da liberdade. Durante sua jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia ele conhece pessoas que mudam sua vida, assim como sua presença também modifica as delas. Até que, após dois anos na estrada, Christopher decide fazer a maior das viagens e partir rumo ao Alasca.

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O filme Na Natureza Selvagem se passa no início da década de 90. Christopher McCandless (Emile Hirsch) é um jovem recém-formado, que decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca da liberdade. Durante sua jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia ele conhece pessoas que mudam sua vida, assim como sua presença também modifica as delas. Até que, após dois anos na estrada, Christopher decide fazer a maior das viagens e partir rumo ao Alasca.

 

Trailer

 

Comentários do Barthozin

Este filme dirigido por Sean Penn e baseado no livro de Jon Krakauer, retrata a história verídica de Christopher McCandless, um jovem de 22 anos que ao terminar a faculdade resolver largar tudo. Sim, tudo! Doa todo seu dinheiro à uma instituição de caridade e vai atrás de um sonho de vida: chegar ao Alasca.

Se você procura uma filme pra te botar em reflexão profunda, este é um dos filmes mais indicados.
(e ainda conta com a belíssima trilha sonora de Eddie Vedder)

É difícil falar sobre este filme sem dar nenhum spoiler, mas vou me esforçar ao máximo.

Será que você está fazendo as escolhas da sua própria vida, ou está fazendo escolhas pra te manter como um ser normal dentro da sociedade? Você está buscando o que você ama? Você está feliz com seu dia-a-dia? Você tem ideia de onde quer chegar? Estas são apenas algumas das duvidas que pairavam sob a cabeça de Chris McCandless e que com certeza, irão te botar na mesma reflexão.

Chris possuía uma incrível determinação para buscar o “eu interior”. E uma maneira que ele encontra para isso, é mantendo-se isolando na natureza selvagem e vivendo longe da sociedade. Ele estava insatisfeito com a vida que levava em vários aspectos e isso o levou ao esgotamento, apesar da pouca idade. Era hora de mudar tudo e deixar sua antiga vida para trás.

Um trecho tocante para isso, é na trilha sonora de Eddie Vedder com a música Society:

Sociedade, você é uma criação louca
Espero que não esteja solitária sem mim

 

Isolamento total? Ou voltar a viver em sociedade?

Se a felicidade só é real quando compartilhada, porque teria buscado a solidão?

Acredito que ele buscou a solidão por um período para não ser contaminado pelos pensamentos da sociedade da qual lutava contra, até conseguir encontrar sua própria natureza. O filme é muito sublime ao indicar se Chris desejava volta a viver em sociedade, mas com a leitura do livro isso fica mais claro e sim, ele estava disposto a isto.

Existem milhares de interpretações para este filme e com certeza, você irá querer assisti-lo mais de uma vez. Não posso me aprofundar muito na análise, caso contrário, contarei algum trecho importante da história, tirando toda a magia.

Sua viagem dura 2 anos, até “decidir” ir para o Alasca. Neste percurso muitos aprendizados são mostrados: as amizades que faz na estrada, as dificuldades para uma nova vida totalmente ao extremo oposto da que levava e praticamente sem nenhuma experiência na natureza.

Assistam… E tenho certeza que ao final do filme você estará pensando:
Será que estou fazendo com a minha vida, algo que realmente escolhi para mim?

 

Ficha Técnica Na Natureza Selvagem

Título original: Into the Wild
Ano de produção: 2007
País: Estados Unidos
Duração: 148 minutos

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Uma Semana https://www.novocalculodarota.com.br/uma-semana/ https://www.novocalculodarota.com.br/uma-semana/#comments Mon, 20 Mar 2017 12:26:10 +0000 https://www.novocalculodarota.com.br/na-natureza-selvagem-2/

No filme Uma Semana, quando Ben Tyler é confrontado com sua mortalidade, ele decide fazer uma viagem através dos campos em sua motocicleta. Uma semana na vida desse homem que foge de uma vida infeliz, para tentar viver mais inteiramente.

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No filme Uma Semana, quando Ben Tyler é confrontado com sua mortalidade, ele decide fazer uma viagem através dos campos em sua motocicleta. Uma semana na vida desse homem que foge de uma vida infeliz, para tentar viver mais inteiramente.

 

Trailer

 

Comentários do Barthozin

Este filme não é um blockbuster e você terá a impressão de estar sentado com Ben no sofá, tomando uma cerveja enquanto ele conta a história da sua vida. O filme tem ótima narrativa e fotografia com belíssimas paisagens do Canadá.

No decorrer do filme, você já estará pensando se tomaria as mesmas decisões de Ben, que com apenas mais uma semana de vida começa a avaliar todas as oportunidades que deixou passar e o rumo que sua vida tomou. Seu casamento, seu trabalho, seus planos e sonhos.

Em uma visita ao médico, de maneira muito abrupta o Doutor conta que Ben está doente. Acometido por um câncer, ele deveria iniciar imediatamente um agressivo tratamento para tentar salvar sua vida. O estágio já era muito grave.

Ben analisa sua vida e chega a conclusão de que até o momento foi sempre muito infeliz.

O que fazer agora? Buscar tratamento ou buscar a realização?

Nesta última semana que lhe resta, ele tentará alcançar coisas que não teve coragem de fazer durante seus 20 e poucos anos. Compra uma moto e parte sozinho em uma jornada pelo Canadá (de Toronto até a costa oeste) em busca de realizações para tornar sua vida marcante de alguma maneira.

 

Ficha Técnica Uma Semana

Título original: One Week
Ano de produção: 2008
País: Canada
Duração: 94 minutos

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Vivendo com um Dolar https://www.novocalculodarota.com.br/vivendo-com-um-dolar/ https://www.novocalculodarota.com.br/vivendo-com-um-dolar/#respond Mon, 13 Mar 2017 12:26:10 +0000 https://www.novocalculodarota.com.br/?p=958

"Vivendo com um dólar" segue a jornada de quatro amigos que se dispuseram a viver com apenas US$ 1 por dia durante dois meses na região rural da Guatemala. Eles combatem a fome, os parasitas e o estresse financeiro extremo enquanto tentam sobreviver, vivendo o mesmo estilo de vida do povo local.

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O premiado filme Vivendo com um Dolar tem sido aclamado como imperdível pelo prêmio Nobel Muhammad Yunus e pelo diretor de Jogos Vorazes, Gary Ross.

Primeiramente, o filme acompanha a jornada de quatro amigos.

Eles se dispuseram a viver com apenas US$ 1 por dia durante 2 meses na região rural da Guatemala.

Ou seja, eles combatem a fome, os parasitas e o estresse financeiro extremo.

Nesse meio tempo, tentam sobreviver, vivendo o mesmo estilo de vida do povo local.

Este filme estava disponível no Brasil, via Netflix.

Trailer

 

Comentários do Bartholomeu sobre Vivendo com um Dolar

O mais interessante deste filme é que ele acabou se transformando num projeto.

No começo a ideia dos amigos era utilizar seu período de férias fazendo algum projeto social útil.
Foram então à Guatemala, entender como o povo vivia na extrema pobreza com 1 dólar ao dia.

Porém, as histórias dos locais e seus sonhos foram muito tocantes para estes 4 rapazes. E eles fizeram um acompanhamento destas pessoas e ajudaram a realizar seus sonhos.

O filme “Living on One Dollar” originou a “Living on One“,  uma ONG de combate à pobreza e as outras preocupações que afligem o mundo atual.

Aliás, no site oficial do filme você pode acompanhar o desenrolar da história e como as pessoas da comunidade que eles ficaram na Guatemala estão hoje.

Nesse sentido, destaque para a história de Rosa, uma mulher de 20 anos e Chino um garoto sonhador de apenas 12 anos!

Por fim, o projeto atual inspira novas pessoas a fazerem sua contribuição e criar sua versão de Vivendo com um Dolar!

Ficha Técnica

Título original: Living on One Dollar
Ano de produção: 2013
País: Estados Unidos
Duração: 56 minutos

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Capitão Fantástico https://www.novocalculodarota.com.br/capitao-fantastico/ https://www.novocalculodarota.com.br/capitao-fantastico/#respond Mon, 13 Mar 2017 12:26:10 +0000 https://www.novocalculodarota.com.br/capitao-fantastico-2/

Pai de seis crianças, Ben decide deixar a cidade e educar os filhos nas florestas selvagens do Pacífico Norte, longe da civilização. As crianças aprendem a praticar esportes e combater inimigos até que Ben e sua família são obrigados a voltar à vida urbana. Agora é ele quem precisa aprender a se acostumar novamente à vida moderna.

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No filme Capitão Fantástico, Ben (Viggo Mortensen), pai de seis crianças, decide deixar a cidade e educar os filhos nas florestas selvagens do Pacífico Norte, longe da civilização. As crianças aprendem a praticar esportes e combater inimigos até que Ben e sua família são obrigados a voltar à vida urbana. Agora é ele quem precisa aprender a se acostumar novamente à vida moderna.

Trailer

Comentários do Bartholomeu sobre o Capitão Fantástico

Na era que temos sofrido com julgamentos alheios nas redes sociais, o filme retrata o julgamento sobre o que é o certo e o que é o errado colocando o dedo na ferida e discutindo o estilo de vida americano.

Será que esta incensante busca pelo poder, riquezas, melhores casas e carros vai te levar a algum lugar? Será que riqueza não é apenas ter uma família unida?

Nesta história, o pai vive junto aos seus 6 filhos numa região remota do noroeste da América do Norte. Só comem comida orgânica, usam roupas de brechó e não comemoram o Natal (tido como uma data apenas da sociedade do consumo).

A educação dos filhos é feita dentro de casa e eles não frequentam a escola. O pai super protetor em alguns momentos, dá a devida liberdade à seus filhos deixando tomarem suas próprias decisões e tomarem suas próprias opiniões sobre os assuntos polêmicos da sociedade.

Seu sogro é o outro extremo. Retratado no filme como uma ricaço que vive no meio da cidade grande, não concorda com o estilo de vida que o protagonista “força” sua família a viver. Para ele, seus netos vivem no meio do mato e passando por necessidades básicas, além de não conseguirem fazer contato com o restante da sociedade e pessoas da sua faixa etária.

Off the grid

No desenrolar da história o autor deixa a discussão em aberto.
Será que morar num estilo off the grid (veja mais, abaixo) também não é muito extremismo?

O assunto é colocado de maneira bem sutil, quando começa a ser questionada a saúde da mãe das crianças e uma certa dependência da tecnologia médica dos grandes centros urbanos. Será que todos seus filhos concordam com este estilo de vida?

Todos vão querer seguir esta linha ou a liberdade interior fará que alguns queiram outro rumo para a sua vida, quando tiverem contato com a sociedade tida como “normal”?

Assistam ao filme, e com certeza você sairá querendo fazer algumas mudanças na sua vida!

O filme retrata o estilo Off The Grid, descrita como uma vida desconectada da sociedade do consumo. Além de outros padrões tidos como “normal” pela sociedade.

Um dos exemplos, é morar de maneira isolada geograficamente e fora dos grandes centros urbanos.

Ficha Técnica

Título original: Captain Fantastic
Ano de produção: 2016
País: Estados Unidos
Duração: 118 minutos

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