Haverá um novo endereço para Hachiko fora de Shibuya?

De fato, a praça atual onde está a escultura de Hachiko é muito apertada. Os turistas sempre organizam filas para conseguir uma foto ao lado do querido cão Akita.

Aliás, além de Hachiko fica no mesmo local o Shibuya Crossing – maior cruzamento e faixa de pedestres do mundo!

Inesperadamente, recebemos a notícia de que a famosa estátua de Hachiko, um símbolo do bairro e da estação de Shibuya pode se despedir (temporariamente) do local em 2020, bem durante as Olimpíadas de Tokyo!

Um pouco da história de Hachiko

Antes de mais nada, caso ainda não conheça, veja a história completa em: Hachiko em Shibuya, como visitar a estátua.

Hachiko já teve sua história contada em 3 filmes.
Além das duas versões japonesas, uma versão de Hollywood: Sempre ao seu lado, estrelado por Richard Gere.

Nascido em Odate, no ano de 1923 este cãozinho da raça Akita foi posteriormente adotado pelo Dr. Eisaburo Ueno, um professor do Departamento Agrícola da Universidade de Tokyo.

Sobretudo, após ser batizado como Hachiko, cria e criador se tornaram amigos inseparáveis.

O professor Ueno morava em Shibuya, subúrbio de Tokyo, perto da estação de trem. Todas as manhãs ia até a estação de trem acompanhado de Hachiko.

Aliás, no fim de tarde Hachiko sempre retornava para encontrar seu dono na estação.

A morte do Dr Ueno

Numa tarde de 1925, o professor Ueno sofreu uma espécie de um AVC durante seu trabalho na faculdade e faleceu.

Hachiko, na época com menos de 2 anos de idade, esperou seu dono pacientemente na estação como sempre fazia. Como resultado, naquele dia a espera durou até a madrugada…

Nesse meio tempo, o cãozinho ainda foi adotado por parentes, teve outros lares mas parecia se recusar a aceitar a partida do seu dono.

Sempre fugia da sua casa atual e retorna à casa onde morou com Dr. Ueno.

Depois de certo tempo, aparentemente o cão se deu conta de que o professor Ueno não morava mais ali.

Porém, continuava a ir todos os dias ia até a estação de Shibuya para esperar seu dono!

Fez isso dia após dia, ano após ano, em meio aos apressados passageiros.

Hachiko esperou seu dono por 9 anos

O cão exemplar envelheceu, tornou-se muito fraco e em 1935, com 11 anos de idade, deu seu último suspiro no mesmo lugar onde por anos a fio esperou pacientemente por seu dono.

A morte de Hachiko estampou as primeiras páginas dos principais jornais japoneses e um dia de luto foi declarado.

Aliás, a estátua em sua homenagem foi criada com o cão ainda em vida, mas assim como o cão, a sua estátua também sofreu bastante.

Teve algumas mudanças de endereço e chegou até mesmo a ser derretida durante a guerra.

Por fim, a estátua de Hachiko ganhou vida novamente só em 1948.
Tekeshi Ando, o filho do criador da primeira estátua foi contratado para esculpir uma nova estátua.

Sobretudo, a réplica foi reintegrada no mesmo lugar da estátua original, em uma cerimônia realizada no dia 15 de agosto.

Novo endereço da estátua de Hachiko em 2020

Shibuya está passando por uma grande reformulação prevista para terminar apenas em 2027!

Aliás, a praça onde Hachiko fica atualmente, será revigorada e ganhará maior espaço para pedestres.

A região também terá um novo arranha céu junto à estação de trem de Shibuya.

Como se sabe, Tokyo será sede dos Jogos Olímpicos de 2020 e bem neste período a praça estará em reformas e o planejamento atual, prevê a retirada da estátua.

Enquanto as obras não terminam, já é sabido que a estátua estará em um endereço temporário.

O destino ainda não foi revelado e está em análise.

A cidade de Odate é uma das candidatas, por ter sido onde Hachiko nasceu.

Como os próprios organizadores mencionaram, seria um “satogaeri”.
Ou seja, conforme o costume japonês a volta de um filho à sua terra natal.

O que já está decidido é que é um endereço temporário.

Após o fim das reformas, Hachiko retornará a estação de Shibuya!

Endereço atual da estátua de Hachiko em Shibuya:
〒150-0043, 1 Chome-2 Dōgenzaka, Shibuya-ku, Tōkyō-to, Japão
Veja também o mapa.

Dias e horário de funcionamento:
Todos os dias, 24 horas por dia

Taxa de visitação:  
Totalmente gratuito

Aliás, existe uma nova estátua de Hachiko na Universidade de Tokyo e que já fomos visitar.
Confira no tópico as dicas de como chegar até lá!

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Este belíssimo monumento esculpido pela natureza na costa oeste da ilha de Gozo, em Malta, despediu-se do público em 8 de março de 2017. A queda da Azure Window (janela azul) é mais um marco para a frase: não deixe para amanhã, o que pode fazer hoje.

Este era um dos principais pontos turísticos de Malta (a segunda maior ilha deste arquipélago europeu). Sua janela natural formava uma moldura perfeita para enquadrar o Mediterrâneo e suas falésias rochosas ao fundo.

Infelizmente esta obra prima estava sendo consumida por erosão e sua queda já era tida como inevitável.

Foi neste cenário que Daenerys Targaryen e Khal Drogo se casaram na primeira temporada de Game of Thrones. E também serviu como locação para filmes como Choque de Titãs (1981) ou O Conde de Monte Cristo (2002).

8 de Março de 2017

Esta manhã, a mesma força da natureza que o tinha criado, deitou-o no mar. O Tieqa tad-Dwejra – também conhecido como “Azure Window” – colapsou depois de ventos fortes terem atingido a ilha. “Os estudos encomendados ao longo dos anos indicavam que este monumento [natural] seria duramente atingido pela inevitável erosão natural. Esse triste dia chegou”, lamentou o primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, no Twitter. “Desolador”, comentava pouco depois o governante na mesma rede social, num post acompanhado por uma fotografia do local.

Não só desabou a “ponte” gigante que a estrutura formava, como o “pilar” que se erguia do Mediterrâneo parece ter sucumbido por completo à força do vento e do mar. Nas fotografias publicadas esta quarta-feira nos media internacionais e nas redes sociais, é como se a “Janela Azul” nunca tivesse existido.

“Surgiu um mar violento debaixo da ‘janela’. De repente, o arco desabou no mar com um estrondo, criando um esguicho enorme. Quando o jacto desapareceu, o monte tinha desaparecido também”, contou Roger Chessell, habitante da vila vizinha de Xaghra, ao Times of Malta.

De acordo com o jornal local, um estudo realizado em 2013 dava conta da inevitabilidade da erosão da estrutura, mas avançava que esta não estava em perigo iminente de colapso. Os geólogos davam-lhe, então, décadas de vida.

No entanto, no último ano, aumentaram as preocupações em relação ao futuro do arco no longo prazo. Recentemente, as autoridades tinham proibido a travessia da “ponte” que se formava no topo da estrutura, com sinalização no local e a aplicação de multas em caso de incumprimento, embora muita gente continuasse a ignorar as advertências.

Segundo o ministro do Ambiente de Malta, José Herrera, nenhuma intervenção humana poderia ter evitado que o arco desabasse, disse esta quarta-feira numa conferência de imprensa.

As últimas imagens do local

Durante pesquisas, encontramos Gilbert Vancell, um fotógrafo especializado em natureza e que mora em Malta. Coincidentemente, dias antes da queda, ele havia visitado este belíssimo monumento natural e registrou o que deve ser, uma das últimas imagens para ficar guardada na nossa lembrança:

Gilbert Vancell é um fotógrafo de natureza que mora em Malta. Saiba mais sobre seu trabalho no seu site, Facebook, e YouTube. Um artigo também foi publicado aqui.

E você, conheceu Malta antes de março de 2017 e chegou a ver esta obra da natureza?

Infelizmente, eu não tive este prazer.

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