Tokyo DisneySea é um parque pertencente à Tokyo Disney Resort, porém, ÚNICO e EXCLUSIVO entre as Disney’s de todo o planeta!

Dessa maneira, enquanto a Tokyo Disney foi produzida nos moldes da Disneyland Califórnia e do Magic Kingdom da Flórida, a Tokyo DisneySea não tem nenhum equivalente em todo o mundo!

Por exemplo, existem réplicas da Disney na Europa e Hong Kong, mas a DisneySea é exclusividade do Japão.

Aliás, se você pretende conhecer todas, planeje sua viagem para a terra do sol nascente!

Neste tópico você encontrará um caprichado relato da nossa visita.
Contudo, fizemos uma atualização dos valores e câmbio agora em 2019!

Falarei sobre as dicas para ingressos, quantos dias ficar, hospedagem, localização, transporte, quando visitar, alimentação, uso do fast pass, idioma, acesso à internet e meios de pagamento na Tokyo Disneyland!

Por certo você poderá aproveitar e conferir outras dicas para sua viagem ao Japão.
Depois de passar mais de um ano no Japão, reunimos relatos também sobre Tokyo, Kyoto, Osaka e Hiroshima.

E até dicas de transporte com o trem bala do Japão (shinkansen), uso do Japan Rail Pass e as melhores comidas do Japão!

A Disney no Japão

Inaugurado em 1983, o parque japonês teve o privilégio de ser o primeiro fora dos Estados Unidos.
Hoje já é o terceiro parque mais visitado do mundo.

No resort do Japão são dois parques lado a lado: Tokyo Disney e a Tokyo DisneySea!

Aliás, este parque pode ser frequentado por crianças e adultos de qualquer idade.

Porém, é perceptível que foi projetado para atrair mais os adultos (inclusive com cerveja e outras bebidas alcoólicas à venda, o que não existe na Disney).

Além das bebidas, a quantidade de restaurantes e serviços de mesa também é maior do que do parque vizinho.

Muitos rankings divulgam o Tokyo DisneySea como o melhor parque da Disney!

A experiência Disney

Em princípio, como já tinha comentado no tópico da visita ao Tokyo Disney, nunca sonhei ou desejei visitar a Disney.
Era algo que realmente não fazia a menor questão.

Porém, durante a viagem ao Japão recebi o convite da Yumi para visitarmos o parque.

Topei na hora, é claro, mas eu não imaginava é que com 37 anos nas costas, iria ficar tão emocionado, empolgado e fã da Disney!!!

Agora tenho o desejo de conhecer todas as Disney’s do mundo!

Dessa forma, mesmo que você não tenha o encanto pela magia, vale a pena conhecer pelo lado empreendedor e entender como criar um ambiente e oferecer uma experiência mais do que perfeita.

Como bradava seu criador:

O exclusivo parque Tokyo DisneySea

Apesar de baseado em mitos e lendas do mar e quase todas as atrações envolverem água, não é um parque aquático como a Disney em Orlando.

Nesse sentido, no máximo você vai molhar uma parte da roupa nas atrações mais radicais (e são várias delas)!

Mas, o capricho dos detalhes é cinematográfico!

Só pra ilustrar, logo na entrada você vê uma imensa represa, já que o parque foi construído junto ao mar de Tóquio e ao fundo um imenso vulcão.

Ele é tão realista que além das labaredas, também emite sons simulando erupções durante vários momentos do dia.

A primeira vez é certeza que você tomará um susto, assim como eu… risos

Ainda mais totalmente cercado por água, as embarcações de vários tipos levam os visitantes de um lado a outro do parque (e você pode ir a pé também, tranquilamente pelas pontes).

Por isso, o parque está dividido em sete portos temáticos: Porto do Mediterrâneo, Porto Americano, Costa Árabe, Delta do Rio Perdido, Ilha Misteriosa, Lagoa da Pequena Sereia e o Porto da Descoberta.

Há um divertido trem elevado que faz a travessia entre os extremos do Tokyo DisneySea.

O nível de detalhes é fantástico, chegando ao porto americano por exemplo, todos os restaurantes, dizeres em placas, bebedouros e até latas de lixo remetem aos Estados Unidos do inicio do século XX com o inconfundível estilo nova iorquino.

Sem dúvida até a reprodução da natureza te confunde sobre o que é real ou artificial.

Fiquei boquiaberto com esta cachoeira escondida entre as travessias do parque.

As atrações do Tokyo DisneySea

Vejam o mapa oficial e compare o tamanho do navio com o restante do mapa pra ter uma breve ideia da imensidão deste parque!

Em seguida, vou falar um pouquinho sobre os 7 portos e as atrações imperdíveis em cada terra.

1. Porto Mediterrâneo / Mediterranean Harbor

É uma pequena Itália dentro do parque!
Tem os imperdíveis gelatos italianos a venda, cantinas e as construções que remetem à Veneza.

Você vê um monte de gôndolas passeando pelos canais do porto.

Também fica aqui dentro o Tokyo DisneySea Hotel Miracosta. No final da noite, na apresentação dos fogos de artifício, vimos alguns casais assistindo ao show já da janela de suas suítes no hotel!

As apresentações aquáticas com grandes barcos, jet ski e até aqueles FlyBoard (equipamento que a pessoa parece estar voando sobre a água) são feitas aqui neste porto!

2. Ilha Misteriosa / Misterious Island

Uma ilha construída ao redor do enorme vulcão do parque!

Tem atrações sub aquáticas, como o submarino pilotado pelo simpático Nemo.

Aliás, demos um pouco de azar no dia que fomos, porque duas das atrações da ilha estavam em manutenção.

Conseguimos fazer a viagem ao centro da terra, uma atração inspirada na obra de Julio Verne e estrategicamente instalada debaixo do vulcão.

3. Costa Árabe / Arabian Coast

Este cantinho do parque é dedicado ao Aladdin, Genie e Sinbad.

Uma das principais atrações é o show de mágica apresentado pelo gênio da lâmpada.

As construções são muito bem elaboradas e detalhadas.
Dentro deste castelo há uma espécie de carrossel.

4. Lagoa da Pequena Sereia / Mermaid Lagoon

É o cantinho destinado para as crianças pequenas no parque.

O ponto alto é uma espécie de casa/castelo da pequena sereia, que você tem a impressão de estar submerso.

5. Delta do Rio Perdido / Lost River Delta

Se os caçadores da arca perdida te faz lembrar algo, então você já sabe que o Indiana Jones é a principal atração deste lado do parque!

São duas atrações inspiradas no querido aventureiro: uma montanha russa com descidas alucinantes que termina num looping completo e um passeio um pouco mais tranquilo que explora as ruínas do templo e sua pirâmide.

6. Porto da Descoberta / Port Discovery

Sem dúvida, a maior atração deste lado do parque é o Searider, um passeio simulado com a exploração da vida marinha com o Nemo e a Dory.

Um cineminha legal para você aproveitar e descansar as pernas um pouco.

Um brinquedo daqui me lembrou a infância no Playcenter com a xícara maluca.. risos

7. Porto Americano / American Waterfront

Por último deixei o melhor lugar de todo o parque!

Certamente é no cantinho americano que fica na minha opinião o melhor brinquedo do parque: Tower of Terror (Torre do Terror).

Afinal, trata-se de um hotel mal assombrado (até porque não existe assombração boa), onde você toma um elevador até o ponto mais alto da Tokyo DisneySea!

Apesar do elevador levar apenas 1 minuto e pouco para subir, ele vai parando em alguns andares onde é contada a história do hotel (em japonês).

Aliás, em todos os andares, a apresentação é feita com telas de cinema.

Por fim, ao chegar no ponto mais alto as cortinas são abertas e você já toma um primeiro susto porque percebe que não é uma projeção e sim a vista real da DisneySea olhando lá de cima.

Antes de você conseguir pensar em outra coisa, o elevador despenca até o solo!
Uma diversão que dura poucos segundos, mas que nos fez querer voltar várias vezes (mas a fila é enorme, aproveite a dica do FastPass).

Certamente o porto é inspirado nas cidades de New York, New England e Cape Cod (inclusive com uma representação do farol).

Além disso, a Broadway foi tão bem reproduzida que tem vários shows bem concorridos, vale a pena pegar os tickets antes dos horários programados. Veja a lista de shows aqui.

Aliás, o enorme navio Columbia que fica atracado no porto possui um restaurante e um salão que valem a visita!

Outras atrações

Da mesma forma, também é do canto americano que partem alguns meios de transporte dentro da Disney, como o trenzinho suspenso: Eletric Railway que te leva de um lado ao outro do parque.

E também vimos este elegante automóvel do século XX:

Show: Fantasmic e Happiness on High

O Fantasmic é apresentado pouco antes da famosa queima de fogos de artifício que ocorre no fim de noite de todos os parques da Disney.

É uma apresentação na água, carregada de efeitos especiais, projeções e águas dançantes.

Enquanto chegam vários barcos com todos os personagens na Disney, é apresentada uma história com projeções e muita música e o finalzinho do show é com o famoso chapéu do Mickey no Fantasia.

Sobretudo, após do encerramento deste show, começa a queima de fogos que observamos ser a mesma do Tokyo Disney, já que os partes são vizinhos. Ótima estratégia de aproveitamento.

Os restaurantes do Tokyo DisneySea

Aliás, uma das grandes vantagens em relação ao parque vizinho é a quantidade de restaurantes que este aqui oferece.

São mais opções para ter uma refeição caprichada, sentado confortavelmente e se refrescando com o ar condicionado.

Contudo, as várias lanchonetes ao redor do parque também não deixam a desejar e você sempre tem vontade de experimentar algo novo.

Aqui temos a lista de todos os restaurantes do parque.
Aliás, há opções para todos os bolsos.

Isto é, a alimentação na Disney tem um preço médio de ¥ 1,500 (R$ 45) para um lanche e bebida.

Porém, veja na lista de restaurantes que as opções variam entre ¥ 2,000 a ¥ 5,000, mas alguns são verdadeiras experiências com salões enfeitados e personagens, talheres da Disney, etc.

Enfim, acredito que o maior destaque seja para o Magellan’s que oferece um lounge bar e um restaurante em estilo medieval.

Ao mesmo tempo, no lounge você pode tomar drinks alcoólicos a partir de ¥ 1,000 (R$ 35,00).

O restaurante fica num dos salões do enorme castelo medieval que existe dentro do parque.

O castelo é utilizado também como ponto de observação para o parque, possui tabernas e outras atrações menores.

É um ótimo lugar para explorar, a cada sala encontrávamos algo diferente.

Por exemplo, esta surpresa no vídeo abaixo:

O parque é super interativo.

Certamente a cada esquina você acha um detalhe pra “criançada” brincar.

Dica quente: FASTPASS e as filas do Tokyo DisneySea

Primeiramente, deixo aqui uma dica que levei algum tempo pra entender no parque e quando entendemos, já era tarde demais no primeiro dia de Disney.. risos..

Decerto, acabou sendo muito útil neste segundo dia na Tokyo DisneySea.

O FASTPASS.
Como o nome diz: Passagem rápida!

Antes de mais nada, as principais atrações possuem duas filas.
A normal e a fila mais rápida de quem possui o FASTPASS.

Geralmente nos parques da Disney do mundo todo, o Fast Pass é uma taxa que você paga a mais para furar algumas filas.. e entrar mais depressa nos brinquedos que tanto quer.

Aliás, aqui em Tóquio é de graça, porém, limitado.

Portanto, você vai até a atração que quer visitar e passa o seu ingresso na máquina.
Será impresso um FastPass, indicando um horário de retorno no brinquedo e utilizar a fila prioritária.

Desse modo, o retorno é em média de 1 hora e meia (dependendo sempre das filas e quantidade de pessoas no parque).

Mas, após ter gerado um FastPass você ficará um tempo sem conseguir gerar um novo.

A saber: observe que geralmente você já poderá emitir um FastPass para outra atração antes mesmo de ir para a fila prioritária desta primeira atração que você escolheu.

Estratégia para aproveitar melhor

Dai é só fazer uma logística rápida, escolher antecipadamente as atrações que quer ir.

Então, pegue um FastPass e utilize a fila normal de outras atrações enquanto chega o horário do FastPass.

No primeiro dia a gente não tinha entendido muito bem este funcionamento e perdemos um bom tempo em algumas filas e deixamos de conhecer muitas atrações.

Toda atração tem uma marcação indicando quanto tempo você ficará na fila.
Não achei as filas tão enormes, a maior que peguei foi de 1 hora e meia (sem o FastPass).

Por fim, vale lembrar que mesmo o FastPass forma fila, mas em geral em menos de meia hora você chega, brinca e vai pro próximo!

Quanto custa ir na Tokyo DisneySea?

Preço e câmbio atualizado em 2019!

Em princípio, o preço do ingresso para a Tokyo Disneyland ou Tokyo DisneySea depende da quantidade de dias que você pretende visitar.

Aliás, existe o desconto no ingresso para vários dias consecutivos na Disney, comprando os chamados 2 Day Passport, 3 Day Magic Passport ou o 4 Day Magic Passport.

Com o ingresso de 2 dias, você vai um dia para a Tokyo Disney e um dia para a Tokyo DisneySea.

Se comprar o de 3 dias, será um dia para cada parque e no terceiro dia você poderá entrar em ambos.

Por fim, para 4 dias, você terá um dia para cada parque e no terceiro e quarto dia poderá entrar em ambos.

Ingressos para o fim de tarde na DisneySea

De certo, se você achou os ingressos para a Disney Tokyo um pouco caros ou eles não cabem no orçamento da sua viagem, mas você adoraria passar algumas horas na Disney, ainda há uma opção!

Desse modo há os ingressos com horário reduzido: Starlight Passport e After 6 Passport.

Você também pode utilizar estes ingressos, caso seu objetivo seja ver o show de fogos de artifício e as paradas noturnas!

Como comprar os ingressos para a Tokyo DisneySea?

No entanto, não compre os ingressos ainda no Brasil (se alguma agência oferecer este serviço, irá te cobrar alguma taxa adicional).

Há 3 opções para comprar os ingressos: diretamente na Disney, pontos de venda ou online.

A bilheteria do próprio parque abre as 07hs da manhã.
Desse modo, como chegamos cedo, compramos diretamente lá.

Primeiramente, entramos na fila e meia hora depois já estávamos com o ingresso em mãos, bem antes da abertura do parque as 08:00 hs!

Porém, é importante lembrar que a Disney se reserva o direito de encerrar a venda de ingressos quando o parque já está na sua capacidade máxima.

Para evitar esta fila ou garantir sua visita num dia certo, você pode comprar o Disney eTicket Passport online, reservar uma data e já levar impresso.

Aliás, lembrando que online o pagamento é apenas com cartão de crédito internacional e haverá a incidência de 6,38% de IOF graças a nossa querida Dilma.

Outra opção é adquirir o ingresso antecipadamente em algum ponto de venda.
Nas lojas da Disney ou conveniência da Family Mart e Lawson que você encontra em todo o Japão.

Assim, a única fila que você pega é a da abertura do parque as 08:00 hs.
E apenas se quiser ser um dos primeiros a entrar, esta fila acaba em minutos após a abertura das catracas.

Logo depois, com o ingresso em mãos, seja ele impresso ou o ingresso físico basta se dirigir até a catraca e passar o QR Code.

Ambos vêm com algum personagem já impresso para guardar de lembrança, os nosso vieram do Mickey, Minnie e Pluto. Boa diversão!

Outras dicas para a Disney TokyoSea

Antes de programar sua visita na Disneyland Tóquio veja estas dicas:

Melhor época para ir

Tóquio tem estações bem definidas e extremas.
Enquanto no inverno é possível até nevar, no verão o calor chega a 35ºC!
Dê preferência para ir na Disney Tokyo na primavera (fim de março, abril e maio) ou outono (setembro a novembro).

Tem muita fila na Disney?

Sim! Evite ir na Disney Tokyo nos fins de semana.
E nunca vá durante a Golden Week, que é uma junção de quatro feriados nacionais no final de abril e começo de maio. É um feriado móvel, então verifique direitinho quando ele cai.

Quantos dias?

No mínimo você precisa de um dia na Disneyland Tokyo e outro dia na DisneySea para conhecer as atrações mais básicas, mas com certeza deixará de visitar muitas atrações e shows!
Por isso, se for possível, programe 4 (ou até 5) dias para os dois parques, porém, dedique mais dias para a DisneySea que é o melhor e mais diferente parque!

Consigo ir sem falar japonês ou sem falar inglês?

Apesar de grande parte dos shows e apresentações serem feitas em japonês, você pode ir tranquilamente com conhecimentos básicos de inglês.

Até porque a cultura do povo japonês faz com que queiram te ajudar de qualquer maneira.

Os funcionários da Disney são treinados para atender e dar instruções também em inglês e os cardápios, menus e placas estão sempre em inglês também.

Acesso à internet

Até 2019 pelo menos, a Disney ainda não disponibilizava WI FI gratuito para os visitantes.

Meios de pagamento e cartão de crédito

No Japão inteiro ainda não é muito comum o uso de cartão de crédito, então vale a pena você levar uma quantia já em ienes, a moeda local.

Hospedagem na Disney TokyoSea

Dizem que a experiência perfeita é ficar hospedado nos próprios hotéis da Disney.

De fato, são 9 hotéis na Disney Tokyo Resort, sendo 3 hotéis da própria Disney e outros 6 operados por terceiros (Hilton e Sheraton por exemplo).

O enorme Tokyo Disneyland Hotel é tão grande que você consegue vê-lo da estrada quando estiver chegando na cidade de Tóquio.

Ou seja, a vantagem é que algum destes hotéis estão totalmente imersos na Disney.
Na DisneySea por exemplo, alguns casais estavam assistindo a queima de fogos diretamente da janela dos seus quartos, já confortavelmente instalados.

Confira aqui as opções de hospedagem na própria Disney, onde você pode inclusive fazer reservas para férias e adquirir pacotes de hospedagem + ingressos!

A grana está curta?

Todavia, se uma hospedagem na Disney Resort não cabe no seu bolso, você ainda tem 2 opções.
Ficar hospedado em Tokyo e utilizar o transporte até o parque (em média de 1 hora).

Ou se hospedar diretamente na cidade de Urayasu (região metropolitana de Tokyo).

Por isso, alguns hotéis disponibilizam até transporte oficial até a Disney e também vendem os ingressos.

Desse modo, ficamos no Nice Inn Hotel Ichiwaka Tokyo Bay, a apenas 2,5 km de distância da Disney e com um preço ótimo num grande quarto para 4 pessoas (¥ 3,000 / R$ 100 por pessoa) e até com uma grande banheira com televisão! risos

Primeiramente, fizemos a reserva com nosso parceiro booking.com e chegamos no hotel a noite e estava tudo perfeito!

Localizaram a reserva pelo nome, nos levaram até o quarto explicando como tudo funcionava e deram muitas dicas de lojas de conveniência e restaurantes na região.

Veja aqui opções de hospedagem em Urayasu com nosso parceiro booking.com

Como chegar na Tokyo DisneySea

Primeiramente, a opção mais fácil se você já estiver na região de Tokyo é o trem.

A Tokyo Disneyland fica a cinco minutos a pé da estação JR Maihama da JR Keiyo Line ou da JR Musashino Line – ambas acessíveis a partir da Tokyo Station.

Porém, tem ônibus a cada 30 minutos e que custam em média ¥ 1,800 saindo de várias regiões mais distantes como: aeroporto de Narita ou Haneda, Akihabara, Shinjuku, Yokohama, Omiya, etc.

Aliás, o site oficial da Disney tem uma página muito bem elaborada com todas as opções de transporte e destinos.

Por outro lado, apesar do nome, a Disney não fica em Tokyo.
Fica numa cidade chamada Urayasu na região metropolitana e ao lado de Tóquio!

Por fim, confira o mapa da cidade e arredores no Google Maps.

Tokyo Disney Resort

1-1 Maihama, Urayasu-shi, Chiba-ken 279-0031, Japão

Se acaso surgirem dúvidas, escreva um comentário que teremos o maior prazer em ajudar!

Empolgado para conhecer a Disney e o Japão?

Um grande abraço e ótima viagem!

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Tokyo Disney é um parque temático totalmente baseado nos filmes produzidos pela Walt Disney!

Antes de mais nada, fiz uma atualização dos valores agora em 2019!

Neste tópico você encontrará um caprichado relato da nossa visita ao parque e as melhores dicas sobre ingressos, quantos dias ficar, hospedagem, localização, transporte, quando visitar, alimentação, uso do fast pass, idioma, acesso à internet e meios de pagamento na Tokyo Disneyland!

Inaugurado em 1983, o parque japonês teve o privilégio de ser o primeiro fora dos Estados Unidos.
Hoje já é o terceiro parque mais visitado do mundo.

No Japão são dois parques lado a lado: Tokyo Disney e a Tokyo DisneySea!
O primeiro foi feito nos moldes da Disneyland na Califórnia e do Magic Kingdom na Flórida.

Já a Tokyo DisneySea é um parque totalmente exclusivo que só existe no Japão.

A surpresa em conhecer a Tokyo Disney

Primeiramente gostaria de deixar relatado que na infância nunca tive o sonho de conhecer a Disney!

Cresci numa família de classe média/baixa e isso nunca foi nem tópico de discussão na minha casa.

Tive pouquíssimos amigos que durante a infância foram até a Disney dos Estados Unidos e confesso que nem inveja eu tinha – risos – apesar de ser muito fã da Disney.

Em família fomos várias vezes no Playcenter e o Hopi Hari (mais recentemente) em São Paulo.

Depois de adulto, tive a oportunidade de visitar o Beto Carrero World em Santa Catarina.

Sou um grande entusiasta de parques de diversões radicais e montanha russa.
Um dos meus grandes sonhos é visitar algum dos Six Flags ou o Busch Gardens.

Mas, não sei porque a Disney na minha cabeça remetia a apenas um parque infantil.

Como estava em Tóquio, a Yumi me convidou para ir até a Tokyo Disney por dois dias.

Adorei o convite e pensei, por quê não?
O que eu não imaginava é que com 37 anos nas costas, iria ficar tão emocionado, empolgado e fã da Disney!

Agora tenho o desejo de conhecer todas as Disney’s do mundo!

E olha que meu ideal de viagem é sempre focar em conhecer a natureza e locais históricos, mas a experiência Disney foi muito incrível.

Se você sempre sonhou em conhecê-la: faça suas economias e vá!
Se você NUNCA imaginou conhecer a Disney: vá também!!!

Como bradava seu criador:

Mesmo que você não tenha o encanto pela magia, vale a pena conhecer pelo lado empreendedor e entender como criar um ambiente e oferecer uma experiência mais do que perfeita.

A experiência na Tokyo Disney

Ao mesmo tempo que tudo é fantasia, tudo parece muito real.

A Disney é dividida em 7 mundos ou terras temáticas.
Vai desde o estilo western/velho oeste até o futuro extremo com o Star Wars.

O que achei mais fantástico é que quando você está na terra que remete ao velho oeste por exemplo, absolutamente tudo estará tematizado.

Desde os bebedouros, cestos de lixo e as placas de aviso.
Em poucos minutos você estará totalmente imerso na experiência e com certeza passará um dia que esquecerá completamente do mundo real!

As lojas de souvenires e restaurantes também acompanham o tema, então uma bela coxa de peru você poderá comer no velho oeste, mas um pedaço de pizza apenas na região moderna! hahaha

A Tokyo Disneyland é realmente um parque mais voltado para a criançada, mas com certeza qualquer adulto passará momentos inesquecíveis ali!

O outro parque, o Tokyo DisneySea já é um pouco mais voltado pros adolescentes e adultos tendo algumas atrações um pouco mais radicais (e cerveja a venda… hahaha).

Aqui, além do castelo da Cinderela, terras encantadas e ilhas da fantasia, os personagens Disney ficam espalhados e andando por todo o parque para tirar fotos com os visitantes.

Os visitantes por si só já são uma atração, porque grande quantidade deles vão completamente fantasiados.

Como eles vendem também um ingresso anual, vários estudantes vão após a escola para a Disney apenas para fazer um encontro de amigos, comer um lanche ou andar em brinquedos específicos.

Os shows, paradas e eventos especiais

Quando fomos em outubro, o parque estava com o tema Halloween.

Toda a Disney estava caracterizada para o dia das bruxas e os restaurantes também ficam com um cardápio especial.

Havia até um sabor de pizza feito com abobora e molho de tomate imitando sangue.. risos

É um dos jeitos da Disney te motivar a voltar o ano inteiro.

Há os chamados eventos especiais em várias épocas do ano, por exemplo, no rigoroso inverno: Frozen. Natal, Ano Novo, Tanabata e Natsu Matsuri são outros eventos de sucesso – veja o calendário.

Um dos grandes destaques do parque são os shows e desfiles (parades em inglês).
Momentos em que grandes apresentações com todos os personagens são feitas nas ruas da Disney e o público se senta ao redor vendo o desfile passar.

Logo na entrada você recebe um guia com todas as apresentações que serão feitas no dia e os horários.

É uma boa oportunidade para descansar as pernas.

Parade: Happiness is here

O principal desfile – e que ocorre algumas vezes durante o dia – é o Felicidade é aqui.

Achei engraçado porque logo na minha chegada as 8 horas da manhã, algumas pessoas já foram sentando em áreas demarcadas, para pegar os melhores lugares e assistir ao desfile, que ainda iria acontecer horas depois.

Achei um pouco de exagero, mas depois entendi que com o ingresso anual muitas pessoas vão só para acompanhar eventos específicos e não necessariamente correr por todas as atrações do parque.

Confira um pedacinho do desfile em vídeo:

É tudo bem organizado: funcionários indicam onde você pode sentar.

Se escolher um lugar ruim (como eu fiz primeiramente) eles vem te mostrar que ainda tem outros lugares melhores disponíveis! hahaha

Como é nas ruas internas da Disney, há várias opções de lanches e restaurantes ao redor e dai basta você escolher um lugar e aguardar o desfile.

A alimentação na Disney tem um preço médio de ¥ 1,500 (R$ 45) para um lanche e bebida.

Recomendamos muito experimentar a turkey leg (¥ 1,000) esta imensa coxa de peru!

Durante o desfile há algumas regras, como não ficar em pé se estiver nas primeiras fileiras ou não levantar os braços e câmeras acima da cabeça para não atrapalhar o restante das pessoas.

O resultado final é sempre este sorriso no rosto da criançada:

Vimos passar Mickey, Minnie, Pluto, Pato Donald, Margarida, Tio Patinhas, Tico e Teco, Sete Anões e a Branca de Neve, Três Porquinhos, Cinderela, Peter Pan, Ursinho Puff, Pinóquio, Lilo & Stitch, Senhor Cabeça de Batata, Buzz Lightyear e até nosso ilustre Zé Carioca – e muuuuitos outros!

Tokyo Disneyland Electrical Parade

O mais bonito desfile na minha opinião, é o Electrical Parade que ocorre já a noite, perto do horário de encerramento do parque.

Confira um pedacinho em vídeo:

São dezenas de carros alegóricos iluminados e com os personagens da Disney.

Um show de luzes e música!

O Castelo da Cinderela

Provavelmente é a principal atração do parque e alvo de milhares de fotos, mas mesmo assim não é muito concorrido e você consegue curtir todos os detalhes.

A noite o castelo recebe uma iluminação que deixa seu visual totalmente diferente!

O interior do castelo da Cinderela serve como passagem para os outros lados do parque, mas também possui várias lojas de souvenires e lembranças.

Observe que no corredor acima, em cada uma das paredes existe uma espécie de pintura.

Não são pinturas, são perfeitos mosaicos de várias fábulas da Disney!
Registrei uma delas, com o momento que a Cinderela perde seu sapato (você pode clicar nas imagens para vê-las com zoom).

Ainda dentro do castelo tem algumas lojinhas.
Provavelmente o momento que você pode gastar mais dinheiro na Disney!

Lojinhas da Disney Tokyo

Mas, o interessante é que tem para todos os bolsos.
Eu por exemplo, trouxe como lembrança umas pequenas plaquetas de metal, marcadas em alto relevo com o ano que você visitou a Disney.
Eram moldadas por máquinas na sua frente e por apenas ¥ 100 (R$ 3).

Ali mesmo no castelo, existem as lojas de jóias, relógios e outros itens finos da Disney.

Um pequeno exemplar do Dumbo, cravejado, sai por ¥ 34,000 (R$ 1.000).
Um preço que pelo jeito nem o Pateta abaixo entendeu.

Happiness on High: Queima de fogos

O encerramento da noite na Disney é com o Happiness on High, um show com projeções no castelo da Cinderela, onde se passam diversas histórias da Disney.

Várias caixas de som ficam espalhadas ao redor do castelo para completar a imersão.

É praticamente um musical e o momento mais emocionante da Disney!
Você não pode deixar de assistir a este show!

São quase 30 minutos de duração e ao final uma grande queima de fogos!

Dica quente: FASTPASS e as filas da Tokyo Disney

Primeiramente, deixo aqui uma dica que levei algum tempo pra entender no parque e quando entendemos, já era tarde demais no primeiro dia de Disney.. risos..

Decerto, acabou sendo muito útil neste segundo dia na Tokyo DisneySea.

O FASTPASS.
Como o nome diz: Passagem rápida!

Antes de mais nada, as principais atrações possuem duas filas.
A normal e a fila mais rápida de quem possui o FASTPASS.

Geralmente nos parques da Disney do mundo todo, o Fast Pass é uma taxa que você paga a mais para furar algumas filas.. e entrar mais depressa nos brinquedos que tanto quer.

Aliás, aqui em Tóquio é de graça, porém, limitado.

Portanto, você vai até a atração que quer visitar e passa o seu ingresso na máquina.
Será impresso um FastPass, indicando um horário de retorno no brinquedo e utilizar a fila prioritária.

Desse modo, o retorno é em média de 1 hora e meia (dependendo sempre das filas e quantidade de pessoas no parque).

Mas, após ter gerado um FastPass você ficará um tempo sem conseguir gerar um novo.

A saber: observe que geralmente você já poderá emitir um FastPass para outra atração antes mesmo de ir para a fila prioritária desta primeira atração que você escolheu.

Estratégia para aproveitar melhor

Dai é só fazer uma logística rápida, escolher antecipadamente as atrações que quer ir.

Então, pegue um FastPass e utilize a fila normal de outras atrações enquanto chega o horário do FastPass.

No primeiro dia a gente não tinha entendido muito bem este funcionamento e perdemos um bom tempo em algumas filas e deixamos de conhecer muitas atrações.

Toda atração tem uma marcação indicando quanto tempo você ficará na fila.
Não achei as filas tão enormes, a maior que peguei foi de 1 hora e meia (sem o FastPass).

Por fim, vale lembrar que mesmo o FastPass forma fila, mas em geral em menos de meia hora você chega, brinca e vai pro próximo!

Algumas das atrações da Tokyo Disney

Dê uma olhadinha no mapa oficial para ter uma ideia do tamanho da Disney.

Veja que o castelo da Cinderela está ali no meio e não representa quase nada no terreno de 465 mil metros quadrados.

São 7 grandes terras para você explorar.

Cada uma com suas particularidades, lojas e restaurantes temáticos.

World Bazar

Localizado na entrada principal do parque e projetada como uma cidade americana do início do século 20 é uma área com várias lojas e restaurantes onde muitos param antes de ir embora do parque.

Tomorrowland

A Terra do Amanhã explora os temas do espaço e tecnologia futura.

Foi aqui que fomos no interessante brinquedo inspirado no Star Wars (Star Tours).
É um cinema com poltronas móveis que dá uma fantástica impressão de velocidade com vôos pelos cenários interplanetários do Star Wars.

Outras atrações são: Space Mountain e Buzz Lightyear’s AstroBlasters.

Toontown

É um bairro totalmente inspirado em cartoon e talvez o lugar com mais detalhes de todo o parque!

É aqui que os personagens da Disney vivem, trabalham e se divertem.

Nas muitas andanças, vimos a Margarida chegando em sua residência, mas ela entrou rapidinho!

Logo depois o pessoal da Disney formou uma pequena fila e distribuiu uma quantidade limitada de senhas, para tirar uma foto com ela na frente da casa.

Tomei uma bronca de leve porque tentei fazer uma selfie depois da foto oficial com ela e as regras são claras, apenas uma foto por grupo.

Mas, tanto os funcionários quanto os personagens são de extrema simpatia!

Também fica na Toontown a casa do Mickey em tamanho real.
Você pode entrar na casa toda e fazer uma visita guiada.

No fim da visita, você entra numa salinha pra fazer uma foto exclusiva com o Mickey.

Fantasyland

Mais dedicado para a criançada, é a parte baseada nos clássicos filmes de animação da Disney.

Há alguns brinquedos com o Dumbo, Peter Pan, Branca de Neve, Alladin e um exclusivo que só existe em Tokyo: a caçada ao ursinho Puff.

O carrossel e a Mansão Assombrada também são atrações daqui.

Critter Country

Acredito que fica aqui o brinquedo um pouco mais radical da Disney, o Splash Mountain.

Uma montanha russa que termina batendo na água e dando um banho nos expectadores!

Também é daqui que sai o passeio com as canoas pelos rios do parque.

 Westernland

Aqui é o velho oeste da Disney.

Tem o teatro com show dos ursos caipiras (que até me fez lembrar o Playcenter… hahaha)
Uma galeria de tiro ao alvo, a Big Thunder Mountain que é outra grande montanha russa do parque e daqui também parte o Mark Twai Riverboat – uma gigante embarcação que dá uma volta pela Disney.

Adventureland

Possui as atrações com espírito aventureiro, como o próprio nome diz.

Aqui você pode participar de um cruzeiro na selva, explorar a casa na árvore da família suíça, pegar um trem pela estrada de ferro do rio ocidental ou navegar com os piratas do Caribe.

A casa na árvore é bem alta e serve como ponto de observação para a Disney.

Na descida da casa, encontramos este rio artificial.

Quanto custa ir na Tokyo Disney?

Preço e câmbio atualizado em 2019!

Em princípio, o preço do ingresso para a Tokyo Disneyland ou Tokyo DisneySea depende da quantidade de dias que você pretende visitar.

Aliás, existe o desconto no ingresso para vários dias consecutivos na Disney, comprando os chamados 2 Day Passport, 3 Day Magic Passport ou o 4 Day Magic Passport.

Com o ingresso de 2 dias, você vai um dia para a Tokyo Disney e um dia para a Tokyo DisneySea.

Se comprar o de 3 dias, será um dia para cada parque e no terceiro dia você poderá entrar em ambos.

Por fim, para 4 dias, você terá um dia para cada parque e no terceiro e quarto dia poderá entrar em ambos.

Ingressos para o fim de tarde na Disney

De certo, se você achou os ingressos para a Disney Tokyo um pouco caros ou eles não cabem no orçamento da sua viagem, mas você adoraria passar algumas horas na Disney, ainda há uma opção!

Desse modo há os ingressos com horário reduzido: Starlight Passport e After 6 Passport.

Você também pode utilizar estes ingressos, caso seu objetivo seja ver o show de fogos de artifício e as paradas noturnas!

Como comprar os ingressos para a Tokyo Disney?

No entanto, não compre os ingressos ainda no Brasil (se alguma agência oferecer este serviço, irá te cobrar alguma taxa adicional).

Há 3 opções para comprar os ingressos: diretamente na Disney, pontos de venda ou online.

A bilheteria do próprio parque abre as 07hs da manhã.
Desse modo, como chegamos cedo, compramos diretamente lá.

Primeiramente, entramos na fila e meia hora depois já estávamos com o ingresso em mãos, bem antes da abertura do parque as 08:00 hs!

Porém, é importante lembrar que a Disney se reserva o direito de encerrar a venda de ingressos quando o parque já está na sua capacidade máxima.

Para evitar esta fila ou garantir sua visita num dia certo, você pode comprar o Disney eTicket Passport online, reservar uma data e já levar impresso.

Aliás, lembrando que online o pagamento é apenas com cartão de crédito internacional e haverá a incidência de 6,38% de IOF graças a nossa querida Dilma.

Outra opção é adquirir o ingresso antecipadamente em algum ponto de venda.
Nas lojas da Disney ou conveniência da Family Mart e Lawson que você encontra em todo o Japão.

Assim, a única fila que você pega é a da abertura do parque as 08:00 hs.
E apenas se quiser ser um dos primeiros a entrar, esta fila acaba em minutos após a abertura das catracas.

Logo depois, com o ingresso em mãos, seja ele impresso ou o ingresso físico basta se dirigir até a catraca e passar o QR Code.

Ambos vêm com algum personagem já impresso para guardar de lembrança, os nosso vieram do Mickey, Minnie e Pluto. Boa diversão!

Outras dicas para a Disney Tokyo

Antes de programar sua visita na Disneyland Tóquio veja estas dicas:

Melhor época para ir

Tóquio tem estações bem definidas e extremas.
Enquanto no inverno é possível até nevar, no verão o calor chega a 35ºC!
Dê preferência para ir na Disney Tokyo na primavera (fim de março, abril e maio) ou outono (setembro a novembro).

Tem muita fila na Disney?

Sim! Evite ir na Disney Tokyo nos fins de semana.
E nunca vá durante a Golden Week, que é uma junção de quatro feriados nacionais no final de abril e começo de maio. É um feriado móvel, então verifique direitinho quando ele cai.

Quantos dias?

No mínimo você precisa de um dia na Disneyland Tokyo e outro dia na DisneySea para conhecer as atrações mais básicas, mas com certeza deixará de visitar muitas atrações e shows!
Se for possível, programe 4 (ou até 5) dias para os dois parques, porém, dedique mais dias para a DisneySea que é o melhor e mais diferente parque!

Consigo ir sem falar japonês ou sem falar inglês?

Apesar de grande parte dos shows e apresentações serem feitas em japonês, você pode ir tranquilamente com conhecimentos básicos de inglês. Até porque a cultura do povo japonês faz com que queiram te ajudar de qualquer maneira. Os funcionários da Disney são treinados para atender e dar instruções também em inglês e os cardápios, menus e placas estão sempre em inglês também.

Acesso à internet

Até 2019 pelo menos, a Disney ainda não disponibilizava WI FI gratuito para os visitantes.

Meios de pagamento e cartão de crédito

No Japão inteiro ainda não é muito comum o uso de cartão de crédito, então vale a pena você levar uma quantia já em ienes, a moeda local.

Hospedagem na Disney Tokyo

Dizem que a experiência perfeita é ficar hospedado nos próprios hotéis da Disney.

No total são 9 hotéis na Disney Tokyo Resort, sendo 3 hotéis da própria Disney e outros 6 operados por terceiros (Hilton e Sheraton por exemplo).

O enorme Tokyo Disneyland Hotel é tão grande que você consegue vê-lo da estrada quando estiver chegando na cidade de Tóquio.

A vantagem é que algum destes hotéis estão totalmente imersos na Disney.
Na DisneySea por exemplo, alguns casais estavam assistindo a queima de fogos diretamente da janela dos seus quartos, já confortavelmente instalados.

Confira aqui as opções de hospedagem na própria Disney, onde você pode inclusive fazer reservas para férias e adquirir pacotes de hospedagem + ingressos!

A grana está curta?

Se uma hospedagem na Disney Resort não cabe no seu bolso, você ainda tem 2 opções.
Ficar hospedado em Tokyo e utilizar o transporte até o parque (em média de 1 hora).

Ou se hospedar diretamente na cidade de Urayasu (região metropolitana de Tokyo).

Alguns hotéis disponibilizam até transporte oficial até a Disney e também vendem os ingressos.

Ficamos no Nice Inn Hotel Ichiwaka Tokyo Bay, a apenas 2,5 km de distância da Disney e com um preço ótimo num grande quarto para 4 pessoas (¥ 3,000 / R$ 90 por pessoa) e até com uma grande banheira com televisão! risos

Fizemos a reserva com nosso parceiro booking.com e chegamos no hotel a noite e estava tudo perfeito! Localizaram a reserva pelo nome, nos levaram até o quarto explicando como tudo funcionava e deram muitas dicas de lojas de conveniência e restaurantes na região.

Veja aqui opções de hospedagem em Urayasu com nosso parceiro booking.com

Como chegar na Tokyo Disney

A opção mais fácil se você já estiver na região de Tokyo é o trem.
A Tokyo Disneyland fica a cinco minutos a pé da estação JR Maihama da JR Keiyo Line ou da JR Musashino Line – ambas acessíveis a partir da Tokyo Station.

Porém, tem ônibus a cada 30 minutos e que custam em média ¥ 1,800 saindo de várias regiões mais distantes como: aeroporto de Narita ou Haneda, Akihabara, Shinjuku, Yokohama, Omiya, etc.

O site oficial da Disney tem uma página muito bem elaborada com todas as opções de transporte e destinos.

Apesar do nome, a Disney não fica em Tokyo.
Fica numa cidade chamada Urayasu na região metropolitana e ao lado de Tóquio!

Confira o mapa da cidade e arredores no Google Maps.

Tokyo Disney Resort

1-1 Maihama, Urayasu-shi, Chiba-ken 279-0031, Japão

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Mini roteiro de Osaka, a terceira maior cidade do Japão, perdendo só pra Tokyo e Yokohama, mas um local que não faltam opções de diversão, confira nossos guias e dicas!

É também uma das mais antigas, porém, uma das que mais se modernizou!

Não faltam opções de entretenimento como a Universal Studios Japan.
Se você gosta de comida de rua, aqui tem o melhor takoyaki do Japão.

Se quer uma gastronomia mais sofisticada, experimente o lamen com Kobe Beef!
E visite algum restaurante com o famoso kaiten sushi (rodízio de sushi com esteiras)!

Aliás, opções não vão faltar neste mini roteiro de Osaka!

Se alguém me perguntar, qual é a primeira coisa que vem na minha cabeça quando falam de Osaka, minha resposta seria: comida!

Estávamos vindo de Kyoto e tínhamos uma noite e um dia para curtir Osaka.

O próximo destino era Nara (a cidade dos veadinhos)!

Chegamos de Shinkansen (o trem bala) e ao desembarcar a noite em Osaka, repetimos a mesma rotina de sempre.

Ligávamos o GPS do celular com os mapas offline do Japão e tentávamos encontrar nosso hotel.

Posso dizer que em Osaka, tivemos a maior surpresa de todas!
Eu tinha reservado antecipadamente o hotel pelo booking.com, mas, foi na pressa.
Procurei apenas algum quarto na região central, fácil acesso e bom preço.

Eu não imaginava que havia reservado um hotel num dos principais distritos de Osaka!

Mini roteiro de Osaka: Tsūtenkaku

Primeiramente, a referência pra achar nosso hotel era a Tsūtenkaku, a famosa torre luminosa visível em várias partes da cidade!

Então, aqui já começa o mini roteiro de Osaka com um lugar imperdível!

Um ponto turístico de Osaka onde fica a torre luminosa da Hitachi na área de Shinsaibashi, Namba em Naninawa-ku.

A torre possui 103 metros de altura e foi inaugurada no ano de 1955.
É tão grande que saindo da estação, logo já conseguimos avistá-la.

Você pode subir na torre e ver a cidade do seu observatório numa altura de 91 metros.
Em 2015 foi inaugurado um novo deck ao ar livre acima do observatório.

Uma parte interessante da história, é que no mesmo local havia uma primeira torre construída em 1912 junto ao parque de diversões Luna Park.

Era uma torre de 64 metros de altura e na época a segunda mais alta da Ásia.
Mas, sofreu um incêndio em 1943 e foram tantos danos que ao invés de consertarem resolveram desmontá-la e utilizar o aço para os armamentos de guerra.

Posteriormente em 1955 construíram esta nova torre com a iniciativa privada: Tsūtenkaku Kanko Co. Ltd.

Como chegar no bairro Shinsekai e a torre Tsūtenkaku em Osaka

Basta uma pequena caminhada, descendo na estação Shin-Imamiya da JR Loop Line.

Dias e horário de funcionamento:
O bairro é totalmente 24 horas. 
Tsūtenkaku: todos os dias, das 09:00hs as 21:00 hs
Caso queira ir no deck ao ar livre: 10:00 às 18:00 hs.

Taxa de visitação:  
Tsūtenkaku: ¥ 700 (e mais ¥ 500 para o deck ao ar livre)

Billiken

Outra curiosidade dali é o Billiken, o Deus da Felicidade.

Um boneco americano que chegou ao Japão em 1910 junto com a inauguração do Luna Park e sua escultura tornou-se muito popular. Com o fechamento do parque em 1923 a estátua de Billiken simplesmente desapareceu!

Foi feita uma cópia do Billiken e instalada no deck de observação do quinto andar da torre Tsūtenkaku.

Porém, em vários locais de Osaka você verá o Billiken, ele tem até mesmo um templo na cidade.

Geralmente a estátua tem a inscrição em inglês “Things as they” (coisas como deveriam ser).

Bem na frente do nosso hotel, também havia uma menção a este Deus risonho.

Ficamos hospedados no Hotel Vertex Osaka e faço uma grande recomendação!

Ótimo atendimento, limpeza, e uma localização excepcional!
Preço bem razoável para a cidade e localização (¥ 8,300 – R$ 250 em 2017).

Chegamos super empolgados, porque andando pela rua vimos dezenas de restaurantes interessantes.
Fizemos check-in, tomamos um banho rápido e voltamos pra rua pra tentar pegar algum restaurante ainda aberto (já eram 22hs).

E daí veio a melhor descoberta, ali é a Shinsekai, um bairro praticamente 24 horas!
Vários restaurantes funcionam dia e noite!

Mini roteiro de Osaka: Shinsekai

Em tradução livre, shinsekai quer dizer “Mundo Novo”.

Saindo do hotel, esta era a vista.
Estávamos no paraíso da gastronomia de Osaka!

Conversando com a população local, nos falaram que Shinsekai é considerado hoje um perigoso local do Japão, por causa dos moradores de rua, baixo policiamento e favorecimento à prostituição.

Sinceramente? Não vi nada disso…
Repeti ali a mesma coisa que fiz em todo o Japão, câmera e celular na mão e andando despreocupado.

É lógico que pra quem cresceu na periferia de São Paulo e andava pelo vale do Anhangabaú, viaduto do chá e já teve que passar andando pela cracolândia, qualquer outro lugar é bonito e seguro! hahaha

Saímos pra explorar o bairro, entramos até em vielas escuras pra cruzar as avenidas e o máximo de perigo que vi foi algum segurança de inferninho olhando curioso pra gente, pensando provavelmente o que estávamos fazendo ali… risos

Super seguro, não tivemos nenhum problema.

A história diz que Shinsekai teve seu auge logo após o ano de 1903 com o sucesso da indústria nacional, onde em 5 meses mais de 5 milhões de pessoas vieram para o bairro.

Isso se manteve por alguns anos, mas o bairro começou a sofrer um grande abandono.

Nas décadas seguintes, mesmo após a guerra, o bairro continuou desprezado e em decadência.

Foram feitos alguns esforços recentes para revitalizar o bairro e alguns incentivos para o comércio da região. Durante esta revitalização foram utilizadas duas inspirações: Paris e Coney Island em Nova York.

O resultado é muito bom, durante a noite tem muitos jovens indo ou voltando das famosas baladas de Osaka que aproveitam o bairro para uma farta refeição.

As comidas de Shinsekai em Osaka

Cada um destes luminosos que você vê, é um restaurante diferente.

Muito famoso em Osaka é kushikatsu. Espetinhos fritos de carne, frango ou porco e uma grande variedade de legumes, que acompanham um molho oriental.

Não deixe de experimentar pelo menos o de raiz de lótus, aspargo e o de shitake.

Nos chamou a atenção ali, um restaurante temático com lutadores de sumô e porções gigantes.
Foi lá que vi o maior pudim da minha vida (devia dar para umas 10 pessoas).

E serviam tudo no tamanho família, até o okonomiyaki (que já tinhamos comido o melhor em Hiroshima).

Como no Japão não é muito comum bifes grandes igual temos no Brasil, ao passar o olho no cardápio não resistimos ao bifão. O engraçado é que foi servido com uma grande tesoura para cortar o bife:

Na parte das bebidas, o restaurante também não ficou pra trás.

Tinha uma gigante caneca de chopp (nama biru).

Nama – significa cru ou fresca
Biru – significa cerveja, beer

Spa World em Shinsekai

Também vale mencionar que fica neste bairro a Spa World.

O lugar utiliza água quente natural bombeada de nascentes que ficam debaixo da terra.

É um conglomerado de OITO ANDARES com piscinas, saunas, ofurôs, onsens e os famosos banhos japoneses.

Tem opções ao ar livre ou cobertas, com estilo oriental e também europeu.

As piscinas ficam abertas dia e noite (das 10:00 hs da manhã até 08:45 hs do outro dia).

Ao custo de ¥ 2400 por 3 horas, você desfruta de todas estas opções de banhos.
Ou paga mais ¥ 300 podendo ficar o dia inteiro!

Dōtonbori – Namba, Minami em Osaka

Ao redor da Estação Namba, Minami (南, “Sul”) fica um dos principais centros de Osaka.

Ali fica a famosa avenida Dōtonbori, onde está um dos principais ícones de Osaka, a famosa placa da Glico com o atleta correndo:

Mas, Dōtonbori é muito mais do que isso e sua história começa em 1612, quando Yasui Dōton, um comerciante de Osaka sugeriu conectar os rios Umezu (que cruza a cidade de leste a oeste) e Yokobori (de norte a sul) com um canal de navegação para impulsionar o comércio local.

Com seu falecimento durante a defesa à um ataque em Osaka, o projeto ficou paralisado.
Mas, seus herdeiros continuaram tocando a proposta e em 1615 a obra foi inaugurada.

Na época, o atual senhor do castelo de Osaka nomeou a avenida como “Dōtonbori” (em português: “Canal Dōton”.

Porém, a maior expansão ocorreu em 1621, quando veio o primeiro plano urbano da cidade.
Em menos de 50 anos, a avenida já tinha vários teatros kabuki, bunraku e seu primeiro show de marionetes karakuri e dezenas de restaurantes e cafeterias.

Como nem tudo são flores no Japão, a avenida passou por reconstruções após um terremoto em 1707 e também após o fim da segunda guerra mundial.

Então, passeando pela Dōtonbori, também fomos brincar com um painel interativo.

Isto é, uma câmera fica ali te filmando e sua imagem aparece do outro lado da rua no telão:

Antes de mais nada, outra dica pro mini roteiro de Osaka são os centros comerciais que dominaram a região: Shinsaibashi, Nipponbashi e Amerikamura e as comidas de rua.

Aliás, o prato mais típico da culinária oriental em Osaka é o takoyaki!

O melhor Takoyaki de Osaka e do Japão

Takoyaki é um bolinho de polvo frito (tako = polvo e yaki = frito/assado).

Embora eu já tivesse provado o Takoyaki aqui no bairro da Liberdade em São Paulo e até em Tokyo e várias outras cidades do Japão, nenhum superou o de Osaka!

Logo depois de visitar a placa da Glico e fazer algumas fotos, vimos um restaurante que já tinha uma fila bem considerável (e ainda estávamos no café da manhã).

Por certo, o grande polvo na fachada do restaurante também chamava a atenção:

Em seguida fomos mais perto pra conhecer e deu pra ver inclusive a preparação do takoyaki.

Esta forma tem os buracos redondos onde eles jogam a massa crua e depois jogam dentro os pedaços de polvo.

O calor ali é bem forte e em poucos minutos o cozinheiro já começa a virar os bolinhos para ficarem fritos por igual:

Aliás, a porção pra viagem é servida num barquinho também muito charmoso.

Então, pegamos o prato e sentamos na beira do canal para comer o melhor takoyaki do Japão!

Então, não deixe de comer o seu quando vier em Dōtonbori, fica muito próximo da propaganda da Glico.

Por  exemplo, com ¥ 500 você se delicia com uma porção de nove maravilhosos takoyakis.

Acchichi Honpo Dotonbori
7-19 Souemoncho, Chuo, Osaka – TripAdvisor

Shinsaibashi Shopping Arcade em Osaka

Na sequência, saindo dali fomos passear na Shinsaibashi que é um enorme centro comercial.

É difícil descrever se é um shopping ou uma galeria.
É uma rua coberta com aproximadamente 600 metros de lojas.

Então, de repente a galeria é interrompida por uma avenida e a a faixa de pedestres está ao ar livre:

Ou seja, você atravessa e do outro lado a galeria continua por mais outra centenas de metros.

São lojas de roupas, tênis, jóias, presentes e tudo mais o que você pode imaginar.
Inclusive de grandes marcas americanas e europeias.

Porém, como não estávamos lá pra fazer compras, lógico que o que mais chamou a atenção novamente foi o cheirinho ao passar por uma destas lojas.

Em princípio, esta lanchonete vende apenas uma especialidade: sanduíche de lagosta!

Em resumo, preparada na manteiga com ervas, e com fartos pedaços de lagosta da melhor quantidade.
De fato o Japão inteiro é banhado por mar, afinal, é uma ilha.

Aliás, tem lugar melhor pra achar um fruto do mar tão fresco?

Kobe Beef / Wagyu Beef

Antes de mais nada, considerada a melhor carne bovina do mundo (e também a mais cara) o Kobe Beef é um destaque no Japão.

A carne de Kobe vem da raça bovina Wagyu e tem um sabor incomparável.

Então, além do tratamento digno de um spa que o animal recebe, uma característica única da sua carne é o marmoreiro – a gordura que fica entre as fibras, deixando a carne muito macia e saborosa.

Alguns criadores dizem que seus bois recebem massagem e acupuntura, e também ouvem música clássica para ficarem calmos.

Além disso, os bois são alimentados com grãos especiais e pasmem: cerveja.
Dizem que a cerveja os estimula a comer mais (isso explica minha barriga então).

No Japão, os melhores criadores já venderam o quilo do Kobe Beef por até US$ 1000.
Mas, existem opções e qualidades para todos os bolsos.

Aliás, numa das andanças por Osaka, encontramos um Lamen de Kobe Beef e fomos provar.

Você recebe sua tigela de lamen com o macarrão embaixo, as finas fatias de kobe beef e um ovo cozido ao ponto mole.

O cozinheiro vem então até sua mesa, com um caldo super quente e despeja sobre a tigela e o bife cozinha enquanto você o come.

Foi uma ótima oportunidade para degustar o Kobe Beef pela primeira vez na minha vida!

Um valor bem razoável também, apesar das finas fatias.
Se não me falha a memória, algo em torno de ¥ 2000.

Existem várias opções de lamen e tamanhos.

Kobe Beef Ramen 915
7-13 Soemoncho Chuo-ku – Nippo Rainbow Bldg B1F, Osaka 542-0084 – Trip Advisor

Outras recomendações do mini Roteiro de Osaka

Nosso tempo em Osaka era curto e no final da tarde resolvemos pegar o Shinkansen e voltar até Himeji para conhecer o incrível castelo, que seria outra oportunidade única.

Alguns pontos turísticos de Osaka que estavam em nosso roteiro e ficaram para uma próxima viagem:

• Hanshin Expressway: a rodovia que passa dentro de um prédio no Japão. Um edifício de 16 andares, construído em 1992, onde 3 andares são exclusivos para a passagem da rodovia, sem nenhum contato com a construção do edifício.
• Castelo de Osaka: apesar de ter uma arquitetura similar a outros castelos do Japão, este se destaca por causa do telhado verde e alguns ornamentos em ouro.
• Universal Studios Japan: um imenso parque de diversões com os temas de filmes da Universal, por exemplo, o Harry Potter.
• Osaka Aquarium Kaiyukan: um dos maiores aquários de todo o mundo numa construção de 8 andares e alguns tanques que ocupam inclusive mais de um andar.

Como chegar na cidade de Osaka no Japão

Primeiramente, viemos diretamente de Kyoto com o Shinkansen Nozomi / Kodama (trem bala).

Aliás, a distância entre Kyoto e Osaka é de apenas 56 km e o trem bala fez o trajeto em 13 minutos.

Então, você pode utilizar o JR Pass para economizar nesta viagem: saiba TUDO sobre o Japan Rail Pass!
Sem o JR Pass, o custo desta passagem seria em torno de ¥ 3000.

Como a viagem é curta (e se você não comprou o JR Pass) utilize o trem local: JR Special Rapid Service (¥ 560) que sairá bem mais barato que o Shinkansen e te deixará no destino em 25 minutos.

Do mesmo modo, neste mini roteiro de Osaka, dentro da cidade usamos apenas o trem local como meio de transporte.

Outras cidades próximas:
– distância entre Osaka e Himeji: 101 km
– distância entre Osaka e Tokyo: 514 km

Por fim, confira também o mapa da região central da cidade.

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Miyajima é uma pequena ilha localizada em Hatsukaichi na cidade de Hiroshima.

Primeiramente, os atrativos são os veadinhos selvagens que andam soltos pela ilha, o gigante torii vermelho instalado no mar e o Santuário de Itsukushima que foi construído sob a água.

Porém, outro ponto muito visitado é o Monte Misen onde fica o templo Daishō-in, o mais importante da seita budista Shingon.

Este monte com altitude de 500 metros acima do mar é o ponto mais alto de Hiroshima e é possível observá-lo de Miyajima.

Aliás, uma lenda diz que em 806, Kobo Daishi ficou 100 dias meditando nesta montanha sagrada e deu inicio a uma chama que continua acesa até hoje.

Então, esse fogo foi utilizado para acender a chama eterna do Memorial da Paz de Hiroshima.

Por fim, ficamos tão encantados com esta ilha que prometemos voltar em breve – e com mais calma – para curtir mais!

Embora Hiroshima e a Ilha de Miyajima sejam destinos possíveis de se conhecer em apenas um dia, se você puder, faça igual a Dilma e dobre a meta!

O Ferry Boat para chegar na Ilha de Miyajima

A ilha é acessível via ferry boat e duas empresas prestam este serviço.

Por certo, achamos mais fácil pegar o da JR, que fica ao lado da estação Miyajima da Sanyo Line.
Aliás, a passagem de ida e volta com o ferry boat custa ¥ 360 e é grátis para quem está usando o JR Pass.

Veja ali no cantinho à esquerda o gigante torii.

Os arredores da estação Miyajima já possuem alguns atrativos, como esta linda escultura de um guerreiro vestido de Bugaku, uma antiga dança tradicional japonesa.

Provavelmente você já viu esta dança, marcada por movimentos lentos e precisos (parece que estão em câmera lenta). Durante um milênio inteiro ela era exibida apenas para a nobreza.

Tornou-se popular somente após a segunda guerra mundial, quando foi apresentada ao público e posteriormente com apresentações também ao redor do mundo.

Este guerreiro está numa rotatória em plena rua e logo atrás dela já é possível ver a estação do ferry.

Certamente super confortável, a viagem de balsa leva menos de 30 minutos.
As embarcações saem da estação a cada meia hora, basta chegar e comprar seu ticket.

Sobretudo, o barco é aberto e você pode ir na área externa desfrutando a viagem ou no ambiente interno confortavelmente sentado, com algumas TVs que exibem um vídeo sobre a ilha.

A Ilha de Miyajima

Antes de mais nada, logo na nossa chegada à ilha, este rapaz pediu para tirar uma selfie.
Quem resiste a uma selfie, não é mesmo? hahaha

A ilha apesar de pequena tem até um grande hotel, várias ruas com lojinhas vendendo souvenires, comidas típicas da região e lembrancinhas.

O doce típico de Hiroshima e Miyajima é o momiji manju.
Tem o formato da folha de momiji (a mesma folha famosa do Canadá – o mapple) e vem recheado de feijão azuki doce.

Também pode ser vendido frito ou com outros recheios (chocolate, macha, custard, etc).
E é super baratinho (¥ 90 – menos de R$ 3).

Outra iguaria que você encontra facilmente é a ostra grelhada com manteiga na própria concha.
Hiroshima é a maior produtora de ostras do Japão.

Outra curiosidade envolve o Ōshakushi. O maior símbolo de Miyajima.
É uma gigante colher de madeira para arroz (gohan).

Uma lenda conta que ela foi usada em 1614 para distribuir arroz aos soldados.
Hoje é tida como um símbolo da compaixão de Amitabha ou Amida – o buda celestial, para salvar a humanidade e trazê-la para a terra pura.

Além da colher gigante, em várias lojinhas ao redor você encontra chaveiros e miniaturas para guardar de lembrança.

O que é um Torii (ou Tori)?

Para quem adentra um templo Xintoísta, o Torii representa um portal.
É a separação entre o mundo físico e o espiritual.

Geralmente construído em madeira de lei (Momiji, Cedro, Pinheiro Negro, etc) e é formado por duas colunas que sustentam o céu e por vigas transversais que representam a terra.

Chegando na ilha, para ir até o grande torii vermelho já passamos por outro imenso torii no caminho, mas este feito de concreto:

O gigante torii no mar de Miyajima

Andando mais alguns metros, chegamos até o grande torii vermelho que está na água.

Ele é imenso.
São 16 metros de altura e 60 toneladas.

Quando a maré baixa, é possível caminhar até a sua base.

Do melhor ponto de observação, vários cervos ficam passeando entre os turistas.

Dei a sorte de conseguir flagrar um deles fazendo pose com o torii:

Os veadinhos são famintos e tentam comer de tudo (panfletos, bolsas, guarda chuvas.. risos).
Mordem seus bolsos, mochilas e tudo mais o que encontrarem pela frente.

Na nossa viagem para Nara, vimos o pessoal vendendo o shika sembei para alimentar os bichinhos.
Aqui na ilha não encontramos.

Algumas construções da ilha tem uma arquitetura de arrasar.
A quantidade de detalhes nos telhados e as cores desta madeira me chamaram a atenção:

Até este trecho que caminhamos, a entrada é totalmente gratuita sem contar o transporte, é claro.

Mas o grande destaque da ilha é o templo de Itsukushima.

Santuário de Itsukushima

O Santuário de Itsukushima (厳 島 神社, Itsukushima Jinja) ficou muito famoso por seu torii flutuante, mas todo o santuário também foi construído sob a água!

Desde 1996, Itsukushima faz parte da lista dos patrimônios da humanidade da UNESCO (veja outros que já visitamos) e também é considerado um tesouro nacional do Japão.

As primeiras construções aqui datam do século 6.

Porém, o Santuário propriamente dito foi erguido em 1168!
Já são 850 anos de história e o seu trabalho de conservação na água não é uma tarefa simples.

A visita a este santuário foi a que mais rendeu fotos, foi até difícil selecionar depois.

Uma das suas famosas estruturas é Sori-bashi, a ponte arqueada.

O acesso aos pedestres não é permitido, e fica bloqueado por um portão.
Mas, dali do portão mesmo dá pra admirar a ponte:

Uma estátua do leão guardião também é uma grande atração para os turistas.
Ao fundo também dá pra observar uma das pagodas da ilha.

Mas a pagoda principal é esta de 5 andares, que é acessível pela parte de trás do santuário.

Neste santuário acredito que a cada passo eram umas 5 fotos tiradas… risos

A ilha sagrada e sem fim!

Antes de ir até Miyajima, tinha pesquisado e todo mundo falava que era uma pequena ilha.

A gente andava e ela parecia não ter fim e tudo ao redor é muito lindo, muito mesmo!

Indo até o fim das plataformas, você chega na parte terrestre.
Ali há mais uma sequências de lojinhas, comidas típicas e mais dezenas de cervos.

Numa destas lojinhas da parte de trás, fui experimentar o milho assado do Japão, que é muito diferente do nosso, ele é mais adocicado e vem com um molho de churrasco.

Porém, infelizmente só conseguir comer a metade, porque comecei a ser cercado pelos veadinhos e tive que compartilhar com eles… hahaha

Além disso, existem outros salões, ritual de purificação e outros atrativos na ilha!

Por isso que disse que com 1 dia é suficiente para visitar tudo, mas num ritmo muito acelerado.

Afinal, não tivemos tempo de sentar e apreciar os detalhes e curtir.
Logo já tomamos a balsa pra voltar para Hiroshima e ir até o parque memorial da paz.

Por fim, fui me despedindo dos novos amigos, mas prometendo voltar em breve, para passar um dia inteiro na ilha e curtindo tudo com mais calma!

Como chegar ao Santuário de Itsukushima

Descendo da balsa / ferry boat, basta uma caminhada de 10 minutos.

Dias e horário de funcionamento:
Todos os dias, das 06:30 hs as 18:00 hs
O santuário tem uma iluminação noturna até as 23:00 hs.

Taxa de visitação:  
¥ 300 (ou ¥ 500 incluindo a entrada ao Treasure Hall)

Como chegar na Ilha de Miyajima no Japão

A ilha faz parte da cidade de Hiroshima, então este é o primeiro passo.

Viemos diretamente de Tokyo com o Shinkansen Nozomi / Kodama (trem bala).

A distância entre Tokyo e Hiroshima é de 810 km.
Mas a viagem leva em torno de 5 horas por incríveis paisagens.

Você pode utilizar o JR Pass para economizar nesta viagem, que vou explicar num tópico a parte.

Outras cidades próximas:
– distância entre Hiroshima e Osaka: 330 km
– distância entre Hiroshima e Kyoto: 360 km

Confira também o mapa da região central da cidade de Hiroshima.

Todavia, já em Hiroshima, você deve pegar o ferry que leva até a Ilha de Miyajima.

Para isso, na estação de Hiroshima você deve pegar a Sanyo Line e ir até a estação de Miyajima.

Aliás, saindo desta estação, você já verá a entrada do ferry boat da JR que te leva até a ilha, numa viagem rápida de no máximo 30 minutos.

Por fim, os ferrys saem em intervalos regulares de 30 minutos, então é só chegar e comprar seu ticket.

Lembrando que tanto o trem da Sanyo Line quanto o ferry boat aceitam o JR Pass.

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Neste roteiro por Hiroshima (広 島), conhecemos a cidade que infelizmente é mundialmente conhecida por um triste fato: em 6 de agosto de 1945 foi alvo da primeira bomba atômica.

Lançada estrategicamente sobre a cidade – a princípio – como um teste.
Afinal, nem os americanos criadores tinham noção exata do seu poder.

Sem dúvida muitas pessoas relatam uma certa tristeza ao visitar a cidade.

Porém, confesso que minha impressão foi totalmente diferente (fora a espetacular ilha sagrada de Miyajima).

Acima de tudo eu enxerguei: superação, reconstrução, dedicação e amor!

Afinal, quem seria capaz de transformar Hiroshima no que é hoje, depois da bomba devastar quase dois quilômetros ao redor do seu epicentro?

Os dedicados japoneses, é claro!

Antes de mais nada, acreditamos que 2 dias são suficientes para conhecer a cidade juntamente com Miyajima, caso o tempo esteja curto.

Roteiro por Hiroshima: a reconstrução

Contudo, muitos relatos dizem que mesmo com as escolas destruídas, as aulas continuaram em Hiroshima ao ar livre um dia após o ataque!

Ou seja, a educação sempre foi a base japonesa.

Agora em 2017, vi estas pequenas indo pra escola numa das grandes avenidas de Hiroshima.
Outro fato chocante para nós brasileiros: a segurança.

As crianças pequenas vão em duplas para a escola (pelo menos).

Enfim, sem a supervisão de um adulto. Uma cuida da outra.

Aliás, os uniformes e chapéus ajudam a identificar mais facilmente os estudantes.

Principalmente os menores carregam no pescoço um apito e o tocam caso algum estranho faça uma aproximação má intencionada.

Bomba atômica e a guerra: superação

Em conclusão, esta não é uma história para ser esquecida.

Antes de mais nada é para ser superada e aprendermos com ela para NUNCA MAIS repetirmos estes atos covardes.

Inclusive, durante a II Guerra Mundial os Estados Unidos desenvolveram o Projeto Manhattan:
pesquisas para criação de um armamento poderoso sob a fissão do átomo.

Muitos europeus de países que já tinham perdido a guerra, estavam também neste projeto que inicialmente tinha a Alemanha como alvo.

Um primeiro teste desta bomba já havia sido realizado no deserto de Alamogordo no Novo México (EUA).

Então, os Estados Unidos propuseram ao Japão uma rendição.
Porém, o Japão não aceitou e o resultado disto todos sabem.

Em 6 de agosto de 1945 foi lançada a bomba atômica de urânio sob Hiroshima, que explodiu a 570 metros do chão.

Uma imensa bola de fogo se formou no céu com uma temperatura maior do que 300.000 graus celsius que gerou a imensa nuvem no formato de cogumelo, esta nuvem alcançou mais de 18 km de altura.

O resultado da bomba chamada de “little boy” lançada pelo bombardeiro B-29 apelidado de Enola Gay (que ninguém sabia o poderio até então) foi a devastação de mais de 2 km de área terrestre, causando a morte de 70.000 pessoas instantaneamente.

O número total de vítimas com a radiação fez este número aumentar para mais de 200.000.

Posteriormente também houve uma bomba lançada sobre Nagasaki, mais poderosa ainda.

Porém, erros de cálculo para determinar o alvo a fizeram atingir uma área montanhosa (causando mesmo assim milhares de mortes).

O Japão – através do seu Imperador – assinou a rendição em 2 de setembro de 1945.

O que aprendemos com a Segunda Guerra Mundial?

É difícil falar que houve algum aprendizado com um fato que dizimou milhares de pessoas em todo o mundo.

Mas, podemos dizer que foi o último ato de destruição em massa.

Com minha visita ao Japão, entendi que também se aprende com a dor.

É incrível a devoção, dedicação e superação dos japoneses.

Um povo que tinha de tudo para aderir ao coitadismo, e pelo contrário, tornaram-se uma potência mundial!

É um povo que tem orgulho do que faz.
Seja qual for a área, o japonês entra pra fazer o melhor!

Desde o atendente de uma lojinha até o presidente de uma empresa.

Você como cliente ou como turista percebe o prazer em ser bem recebido.

Ao adentrar um comércio no Japão, você é recebido pela frase:
“Irasshaimase” (いらっしゃいませ).

Por TODOS os funcionários. TODOS!
Em tradução livre, Irasshaimase significa “Bem vindo” ou “Prazer em recebê-lo.”

Era nítida a satisfação em lhe atender bem no Japão.

Apesar de óbvio, afinal, cliente feliz se torna fiel.
Volta sempre, gasta mais e fica bom pra todo mundo.

Num mercado cheguei até a ficar sem graça, porque todo funcionário que cruzava comigo cumprimentava-me com um Irasshaimase.

E isso foi um choque, porque tinha acabado de vir do Brasil, onde a área de serviços em geral sofre.
Alguns atendentes são trabalhadores temporários que estão esperando uma oportunidade para migrar para outra função.

É lógico que existem exceções e já fui muito bem tratado aqui.
Mas, confesso que é rara exceção.

Já perdi a conta da quantidade de vezes que no Brasil chego a uma caixa de supermercado, dou um boa noite e como resposta recebo uma bela cara emburrada ou ouço a pessoa se lamentando de quanto tempo falta pra encerrar seu expediente!

A excelência japonesa

No Japão há um orgulho.
Estou aqui para fazer o meu melhor!

Recebo o meu salário e vou fazer de tudo para tornar sua experiência na minha loja o melhor possível!

E isso funciona!
Eu AMO ouvir Irasshaimase toda vez que entro num comércio ou casa de lamen.

Sua experiência começa boa desde a porta de entrada!

Roteiro por Hiroshima: a cidade

Bom, voltando ao assunto do tópico, vamos falar de Hiroshima!

Uma cidade que tinha recebido o título de inabitável devido à radiação, hoje abriga mais de um milhão de habitantes.

Desde a nossa chegada, achei a cidade organizada e encantadora!
A reconstrução da cidade foi muito bem executada.
É um lugar com muitos canais e várias pontes.

Uma das principais pontes da cidade inclusive foi o alvo da bomba atômica, para cercar a população e seu exército.

Alguns monumentos que haviam sido destruídos foram reconstruídos.
Como é o caso do Castelo de Hiroshima que também visitamos.

Roteiro por Hiroshima: o bondinho

Um meio de transporte muito comum para circular pela cidade é o bondinho, também chamado de tram.

Símbolo da resignação, voltou à circulação 3 dias após o ataque da bomba atômica!

Até hoje a linha e os bondes cinza, verde, azul e marrom estão em circulação em Hiroshima, já são mais de 70 anos de história.

E não é um transporte apenas turístico.
Encontramos vários executivos indo ao trabalho nestes bondes!

O baixo custo também ajuda a explicar esta adoração.

Você sobe no bonde e desce em qualquer estação atendida por ele, por apenas ¥ 160.

Usar o bonde de Hiroshima é um pouco diferente.
Você sobe pelas portas centrais e desce pela dianteira/traseira.

O pagamento do bonde é feito por você mesmo na hora de descer. Basta depositar as moedas no caixa.
Mas, cuidado porque o pagamento automático não dá troco. Então dentro do bonde tem outra caixa também automática que você coloca uma cédula de yen e ela te devolve tudo em moedas!

One-day pass

Outra opção é comprar o passe diário (one-day pass) que custa ¥ 600 e você pode usar livremente o dia inteiro, eles são vendidos em todas as estações.

Na saída do nosso hotel  vimos este bonde todo estilizado e comemorativo:

Uma das nossas primeiras paradas com o bonde, foi o parque do Memorial da Paz.

Parque Memorial da Paz de Hiroshima

Primeiramente, um lugar que não pode faltar no roteiro por Hiroshima é o Peace Memorial (広島平和記念碑 Hiroshima Heiwa Kinenhi), um parque construído no local onde foi lançada a criminosa bomba atômica.

Em alguns lugares você verá a inscrição em japonês:

Há dezenas de esculturas, edificações e obras que remetem à paz do pós guerra neste parque.

É um passeio que pode levar horas e horas, onde você aproveita para refletir sobre o ocorrido e como a vida é realmente um sopro.

O principal destaque é o A-Bomb Dome (原爆ドーム Genbaku Dōmu), a cúpula da bomba atômica.

Em 1996 foi reconhecida como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO (vejas outros que já visitamos).

É a única construção que resistiu ao ataque no seu epicentro e até hoje está preservada.

Muitos imaginam que ela era uma construção militar, mas na verdade era um edifício da Prefeitura de Hiroshima relacionado ao conglomerado das indústrias e construído em 1915.

Todos os anos, em 6 de agosto, precisamente as 08:15 hs (momento exato da detonação) é realizada uma cerimônia com um minuto de silêncio em homenagem as vítimas da bomba atômica.

O Japão faz um trabalho recorrente de manutenção para manter este edifício em pé, corrigindo infiltrações e fazendo tratamento com resina.

É um importante símbolo da resistência.

Muito além do Bomb Dome

Na mesma praça, visitantes também são convidados para tocar o Sino da Paz.

Chegamos no mesmo momento de uma excursão, e os estudantes balançaram juntos o grande pendulo que batia no sino, resultando num relaxante som:

Ao circular pelo parque, encontramos vários senhores e voluntários que contavam a história da guerra em vários idiomas.

O acesso ao parque é totalmente gratuito, apenas é cobrada entrada para visitar o museu da paz.

Como chegar ao Parque do Memorial da Paz

Utilize o bondinho e desça na estação Genbaku-Domu Mae.
É uma viagem de 15 minutos a partir da Hiroshima Station.

Dias e horário de funcionamento:
Parque: todos os dias, 24 horas por dia
Hiroshima Peace Memorial Museum: todos os dias, 08:30 hs a 18:00 hs

Taxa de visitação:  
Parque: totalmente gratuito
Hiroshima Peace Memorial Museum: ¥ 200

Hiroshima-jo: o Castelo de Hiroshima

Caminhamos para as proximidades do Castelo de Hiroshima (広島城, Hiroshimajō) num lindíssimo dia de sol.

O céu de Hiroshima é surreal e fantástico.
Em todos os dias da minha visita fiquei impressionado.
As nuvens são diferentes. É difícil achar uma palavra para descrever.

Também conhecido como o Carp Castle: Castelo da Carpa, foi construído em 1589!

Porém, foi destruído pela bomba atômica e posteriormente reconstruído.

Logo na chegada conhecemos o Ninomaru, esta belíssima casa de guarda e segundo círculo de defesa.

Todo o terreno é protegido por um fosso que rendeu este belo reflexo:

Assim como foi comum em alguns lugares que visitamos no Japão, o lugar estava passando por pequenas reformas.

Por este motivo, decidimos não entrar e seguir nossa viagem!
O exterior do Castelo de Hiroshima já pagou a visita, é impressionante!

Muito próximo ao castelo (10 minutos de caminhada) vale a pena conhecer o Shukkeien Garden, também conhecido por “shrunken-scenery garden”. Um jardim com montanhas e florestas em miniatura.

Outro marco da cidade é o Mazda Museum, localizado até hoje no mesmo lugar da criação da empresa em 1920.

Lá existe um museu com vários carros antigos, que infelizmente não visitamos porque já estávamos de partida para a incrível ilha de Miyajima.

Como chegar ao Castelo de Hiroshima

Caso esteja com o bondinho, desça na estação Kamiyacho-nishi ou Kamiyacho-higashi.
O castelo também está a uma caminhada de dez minutos do Shukkeien ou do Parque da Paz.

Dias e horário de funcionamento:
Todos os dias
09:00 hs a 17:30 hs (de abril a setembro)
09:00 hs a 16:30 hs (outubro a março)

Taxa de visitação:  
¥ 370 (para entrar no castelo)
O jardim e os arredores são totalmente gratuitos.

Veja também o site oficial do Castelo de Hiroshima.

A lenda dos 1000 tsurus

Para entender a lenda dos tsurus (origamis), faço um resumo da história de Sadako Sassaki (que possui uma estátua em sua homenagem no Parque da Paz).

Sadako era uma criança sobrevivente da bomba atômica que nunca perdeu sua ternura e não faltou nenhum dia na sua escola primária.

Chegou a tornar-se atleta no ensino médio, mas viu sua saúde diminuir com uma leucemia aos 12 anos de idade. Seus amigos então, fizeram 1000 origamis/tsuru no formato de grou (uma grande ave).

Os 1000 grous em papel colorido (um pássaro que se assemelha a uma cegonha ou uma garça) enfeitaram o quarto de Sadako e então lhe foi dita a lenda:
“Se fizer 1000 grous de papel, seu desejo se tornará realidade”

Aliás, ainda cheia de esperança, ela começou a dobrar os origamis.
Então passava noites com dor e febre, dobrando seus tsurus na esperança de sobreviver.

Por certo, muito fraca, infelizmente não teve forças para dobrar seus mil pássaros.
Faleceu aos 12 anos, dez anos depois da explosão da bomba atômica.

Seus amigos da escola dobraram os tsuru que faltavam para que fossem enterrados com ela.

Desde então, é muito comum ver tsurus por todo o Japão e especialmente em Hiroshima.

Por fim, aqui vimos esta homenagem na calçada de um famoso hotel nos arredores do parque:

Ao invés de guerra, vimos momentos de muita paz e aprendizado na visita.

Em conclusão, é sabido que a guerra tira o discernimento da pessoas.

Aliás, o lado japonês também estava fora de controle, você conhece a história do americano que foi enjaulado no Zoo de Ueno?

Okonomiyaki – O prato mais típico de Hiroshima

Primeiramente, não deixem de provar o Okonomiyaki!

Apesar de ser encontrado em todo o Japão, é aqui que ele teve sua origem e onde dizem ser feito o mais gostoso de todos (há uma certa briga com Osaka e Kyoto)!

Okonomi significa “o que você quer / gosta” e yaki significa “grelhado / frito”.
Ou seja “cozinhar aquilo que você gosta da maneira que você deseja”!

Então, nós fomos até o Hassei, o restaurante mais recomendado em Hiroshima!

Desse modo, pegue um lugar no balcão e ele será preparado e servido numa chapa na sua frente.

No final, vira quase uma pizza ou uma panqueca com vários ingredientes: macarrão, ovos, bacon, repolho, algas, cogumelos e regado com boas doses de molho.

Certamente o visual não é tão recompensador quanto o seu incrível sabor.. risos

Além disso, os preços são muito bons.
Você vai pagar por volta de ¥ 700 (R$ 21,00 em 2018) neste grande prato de okonomiyaki!

Do mesmo modo, são várias opções e combinações, é possível montar até um vegetariano.

Como chegar na cidade de Hiroshima no Japão?

Viemos diretamente de Tokyo com o Shinkansen Nozomi / Kodama (trem bala).

Aliás, a distância entre Tokyo e Hiroshima é de 810 km.
Mas a viagem leva em torno de 5 horas por incríveis paisagens.

Então, leia em Saiba TUDO sobre o Japan Rail Pass, como economizar nesta viagem.

Outras cidades próximas:
– distância entre Hiroshima e Osaka: 330 km
– distância entre Hiroshima e Kyoto: 360 km

Por fim, confira também o mapa da região central da cidade.

Obrigado Hiroshima, por tudo que nos ensinou!

Sem dúvida, vocês serão um exemplo que carregaremos para toda vida!

Arigatou gozaimasu! (obrigado)

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O Tsukiji Fish Market – o mercado de peixe de Tsukiji (築 地 市場, Tsukiji Shijō) é um centro atacadista de peixes, frutas e vegetais que tornou-se muito conhecido pelo leilão de atum em Tóquio!

Aquela famosa gritaria e grandes fortunas pagas pelo melhor pedaço de atum!

A mudança vai ocorrer, porque o bairro não estava preparado para receber tantos turistas!

Mas, saiba que Tsukiji é muito mais do que o leilão de peixe!
Pra quem é apreciador de gastronomia e comida de rua em geral, este lugar é uma visita imperdível!

Antes de tudo é preciso saber que Tsukiji se divide em 3 partes:

• Área interna: o famoso leilão de atum (tem horário e entrada restrita)
• Área interna: atacado (tem horário restrito)
• Área externa: comida de rua, barraquinhas e restaurantes (horário mais amplo e acesso livre)

Nosso plano era visitar o leilão, assim como todo turista feliz!

Mas, não deu muito certo. Chegamos cedo numa estação de metrô pra ir até a região de Tsukiji e descobrimos que naquela estação não havia trens naquele horário ainda.. risos

Tomamos café da manhã na estação e esperamos o primeiro trem pra Tsukiji. Quando lá chegamos, descobrimos que era feriado e o leilão não iria ocorrer (e mesmo assim já tínhamos perdido a hora).

Não se preocupe, porque aqui neste tópico organizei todas as informações que você precisará para sua visita neste importante ponto turístico de Tokyo!

Como participar do Leilão de Atum em Tóquio?

A entrada é gratuita, mas para não atrapalhar os negócios, o mercado de peixe consegue acomodar apenas 120 visitantes por dia.

A partir das 05:00 hs da manhã você deve inscrever-se no Osakana Fukyu Center (Fish Information Center) que fica no portão “Kachidoki”.

Um primeiro grupo de 60 visitantes assiste o leilão entre 05:25 hs e 5:50 hs.

E o segundo grupo entra as 05:50 hs e sai as 6:15 hs com os 60 visitantes restantes.

O pessoal costuma madrugar e chegar bem antes das 5 da manhã para ver o leilão de atum! Além disso, eles devem ficar apenas numa área específica para os visitantes e não podem tirar fotografia com flash.

Lembrem-se que o leilão é um comércio e o pessoal está ali negociando o peixe fresco que vai abastecer os restaurantes e mercados de Tokyo no dia!

É preciso tomar cuidado na região de Tsukiji para não ser atropelado pelos rápidos “turrets”, uma espécie de carrinhos motorizados que ficam levando as cargas prum lado e pro outro.

A área interna do atacado também tem horário restrito.

Os visitantes só podem adentrar após as 10:00 hs para não atrapalhar o comércio dos grandes compradores.

Mas, fique tranquilo… Se a ideia é abastecer sua barriga com a mais deliciosa comida de rua com ingredientes frescos, você veio ao lugar certo!

A área externa do Tsukiji Fish Market e a comida de rua

O mercado de peixe em si é praticamente um quadrilátero.

As ruas em seu entorno são carregadas de barraquinhas e opções de comida de rua.

Tem inclusive vários restaurantes na área interna (são umas espécies de vielas, mas estão na área interna).

Tudo ali é o mais fresco possível em termos de frutos do mar!

Por volta de 8hs.. 9hs da manhã você já começa a sentir o cheirinho das grelhas trabalhando!

Espetinhos de lula e de camarão gigante!

Não resisti e tive que ir pro meu segundo café da manhã, agora com cerveja e um belíssimo espetinho de camarão, que é uma das minhas comidas preferidas!

Eu já tinha comido alguns camarões gigantes aqui em São Paulo (Festival do Pescado no CEAGESP ou até mesmo o camarão no bafo do Jardineira Grill), mas confesso que este foi o mais fresquinho da minha vida!

Imagine que o Japão não faz fronteira com nenhum país. Todo o seu quintal é mar!

Aonde mais você poderia conseguir frutos do mar tão frescos assim?

Outra especialidade que via em várias banquinhas, eram as vieiras preparadas na brasa… diretamente nas conchas e com manteiga!

Outras comidas exóticas e deliciosas em Tsukiji

Talvez o mais exótico de todos, era o ouriço do mar.

As atendentes cortam o ouriço delicadamente e fazem a limpeza ali mesmo na frente do cliente.

O preço varia de acordo com o tamanho do conteúdo.

Os espetinhos de lula e camarão variavam de 500 a 1000 yen (em 2017: de R$ 15 a R$ 30).
Também dependendo do tamanho e qualidade.

As ostras gigantes também estavam na mesma faixa de preço, esta aqui saiu por 800 yen.

Mas, vejam que a ostra não agrada ao paladar de todo mundo não… hahahaha

Foi uma orgia alimentar.. risos
Toda banquinha que a gente olhava, queria experimentar algo!

Vejam estes king crab abaixo:

Este caranguejo gigante ali do meio estava na promoção por apenas 28.000 yen!
O equivalente em 2017 a R$ 810,00!

Este infelizmente não deu pra provar, porque já estávamos gastando mais do que na Disney!

A parte mais nobre do atum: o-toro

Pra finalizar o passeio em Tsukiji, vale a pena falar sobre o atum!

Alguns restaurantes deixam em exposição a cabeça do atum que foi adquirido no dia.

Aqui, estamos acostumados a relacionar que o atum é vermelho escuro e pronto.

Mas, a realidade é que a parte mais nobre do atum tem cor mais clara, devido a gordura.

Um atum nobre tem 2 características principais: a textura e quantidade de gordura, que o tornam mais saboroso.

A parte mais nobre do atum é o toro (o-toro ou ainda: otoro).

Vejam a diferença de coloração, este é um pratinho de sushi preparado com as partes mais nobres do atum. O mais escuro é o akami. No meio temos o chu-toro e embaixo o o-toro.

Ao colocar este pedaço de atum na boca ele simplesmente se derrete!
É muito sabor por centímetro quadrado e uma experiência gastrônomica imperdível.

É comum encontrar nos bairros de Tokyo, o Kaiten Sushi.
São aqueles restaurantes especializados em “sushis de esteira”.
Os pratos coloridos (que indicam o preço) ficam deslizando pelas esteiras e você puxa o pratinho que quiser comer.

Mas, isto será assunto pra outro tópico mais detalhado.

Como chegar ao Tsukiji Fish Market em Tokyo?

Caso esteja nas linhas da JR em Tokyo, desça na estação Shimbashi – com uma caminhada de 15 minutos você chegará até o mercado.

As opções mais próximas são:

• na linha de metrô Oedo, desça na estação Tsukiji Shijo – você estará quase ao lado do mercado;
• ou então, venha pela linha de metrô Hibiya e desça na estação Tsukiji e caminhe mais 5 minutos.

Endereço:
5 Chome-2-1 Tsukiji, Chūō-ku, Tōkyō-to 104-0045, Japão

Dias e horário de funcionamento:
Leilão de Atum: 05:25 hs às 06:15 (apenas 120 visitantes por dia)
Mercado externo e outras lojas: 05:00 hs às 14:00 hs
Também há os restaurantes e banquinhas das ruas, que funcionam por mais tempo.
Atenção: fechado aos domingos e feriados nacionais

Taxa de visitação:  
Grátis

Confira também o site oficial e o mapa.

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Odaiba (お 台 場) uma ilha artificial em Tokyo, que teve origem num conjunto de pequenas ilhas artificiais que foram construídas no final do período Edo (1603-1868) para proteger a região de Tokyo contra ataques marítimos.

Carinhosamente também é conhecida por Daiba (que significa “fortaleza”).
Por volta de 1980, estas pequenas ilhas foram unidas com aterros para criar ilhas maiores e criar um distrito residencial e comercial bem futurista.

Ninguém contava porém com a crise dos anos 90, que deixou Odaiba praticamente vazia.
Mesmo assim, algumas empresas mantiveram seus gigantescos projetos iniciais (como a Fuji TV) e com um pouco de planejamento urbano, a região começou a prosperar e receber enormes shoppings e opções de lazer.

Antes de irmos conhecer Odaiba, estávamos passeando pelo bairro de Asakusa nas proximidades de Rio Sumida, que é um famoso cartão postal de Tokyo também:

O barco até Odaiba

Estávamos com um amigo (Issao) que mora no Japão a mais de década e conhece muito bem os lugares.

Então, ele acabou sendo nosso guia por vários destinos em Tokyo!

A ideia dele era nos levar para Odaiba, saindo dali do Rio Sumida.
Onde há um incrível meio de transporte pra lá, uma grande embarcação envidraçada e com um visual super futurista:

Íamos pegar a embarcação, que custa ¥ 1560 numa viagem de 50 minutos apreciando as janelas panorâmicas.

Porém, não havíamos feito reservas e como são poucos barcos que saem por dia, não conseguimos vagas (conheça o site oficial deles e faça reserva online aqui).

O barco então, ficou para uma próxima viagem ao Japão.

Monotrilho até Odaiba

O jeito era arrumar um outro transporte até Odaiba, o que é relativamente fácil, visto que a belíssima Rainbow Bridge (Ponte Arco-iris) faz a ligação entre Tokyo e Odaiba.

É possível ir de ônibus, trem ou com um monotrilho.
Na verdade você poderá até atravessar a ponte a pé ou com bicicleta, mas o caminho é bem longo.

Nossa escolha foi esta espécie de monotrilho, que na verdade é trem automatizado (sem tripulação) e também dá uma belíssima visão da chegada em Odaiba. Dê um play abaixo:

Desembarcando em Daiba, foram várias surpresas.

Os atrativos de Odaiba

A ilha vive uma grande harmonia com a natureza, enormes praças e parques e você pode fazer tudo a pé!

Aliás, com pouca caminhada você chega até a mini estátua da Liberdade.

Então, ao fundo temos a Rainbow Bridge que a noite recebe uma iluminação com as cores do arco-íris (ou branca, dependendo da época).

Também bem próximo dali, fica o DiverCity Tokyo Plaza.

É um shopping com lojas e restaurantes onde o maior destaque são as lojas especializadas em animes e action figures!

Aliás, um chamariz deste shopping é a enorme estátua de 20 metros de altura de Gundam (uma série criada nos anos 80) que fica na entrada do shopping ainda na parte externa.

Quando fui em Agosto de 2017, haviam desmontando o primeiro Gundam e estavam terminando de montar o novo Unicorn Gundam!

A estátua é articulada, possui iluminação e emite sons durante sua transformação.

Porém, indo na direção do edifício futurista da Fuji TV, temos no caminho o shopping AquaCity – um dos maiores de toda Tokyo!

Ao mesmo tempo, vale lembrar que algumas projeções são feitas a noite no prédio da Fuji TV, pequenas animações para entreter o povo que fica passeando na região.

Shopping Aqua City em Odaiba

Não sou muito fã de shoppings, mas queria conhecer tudo o que Tokyo tinha a oferecer.
E este shopping não decepcionou. Como não podia faltar, há uma loja oficial da Hello Kitty:

Vejam que a Hello Kitty também é um Gundam, sendo controlada por outra menor que está na cabeça dela.. risos

Indo até o hall principal do shopping, você consegue acesso à uma área externa onde consegue visualizar a Rainbow Bridge por inteiro.

Havíamos feito uma pausa para o jantar e voltamos pra este hall a noite para ver a ponte iluminada.

Infelizmente nesta noite a ponte não estava com a iluminação em arco-íris, estava branca mas com uma beleza indescritível. Estes barcos coloridos a navegar, são na verdade restaurantes que você pode fazer reserva e passar ótimos momentos curtindo este visual.

Mas, para o jantar já tínhamos outros planos, que envolvia o museu do ramen!

Tokyo Ramen Kokugi-kan em Odaiba

Dentro do Aqua City, no quinto andar do shopping há um museu do Ramen.
Eu consideraria mais um “food park” do que museu, porque não a parte da história do lamen!

No entanto é um trecho do shopping totalmente dedicado a este prato!

O lamen – ou ramen – é um dos mais típicos pratos do Japão, basicamente uma tigela de macarrão com caldo caseiro e várias outras especiarias e temperos (porco, ovo, cogumelos, algas, cebolinha, etc).

Cada região de norte ao sul tem sua técnica de preparo e ingredientes.
Você nunca comerá uma lamen igual a outro.

Aqui no Tokyo Ramen Kokugi-kan você poderá encontrar restaurantes de várias partes do Japão num só lugar!

Andamos um pouco pelo local, xeretamos os cardápios de alguns restaurantes e escolhemos o alvo!

O lamen é um prato com ótimo preço no Japão (já que em São Paulo virou grife).
Em Tokyo, mesmo neste shopping, é possível comer um destes lamen por menos de R$ 30,00.

No entanto, cada lamen tem um tipo diferente de preparo e caldo (você pode descobrir um pouco mais aqui).

As delícias do Ramen de Odaiba

Pedidos um que vinha com muitas fatias de porco frito, ovos moles cozidos no ponto exato e um apanhado de brotos e algas:

No cardápio eu tinha visto uma opção apimentada e não tive dúvidas! Escolhi este!

Só não imaginei que ia chegar a chorar na mesa.. hahahah

Era praticamente uma explosão de sabores com muita pimenta em pó e um caldo incrivelmente bem preparado.

Para aliviar vinha acompanhado de milho verde, foi neste momento que descobri que nunca havia comido um milho verde igual!

O milho verde do Japão é maior e muito mais doce que o nosso brasileiro.
Doce e suave, dá uma ótima combinação com a pimenta!

A ilha não termina aqui, há muito mais o que se fazer e a gente mesmo não conseguiu visitar nem metade! Mas, demos uma passada para conhecer também:

Toyota Mega Web

Um showroom gigante da Toyota com todos os modelos de carros fabricados por eles disponíveis para você apreciar e até mesmo entrar para experimentar o carro.

Existem alguns modelos de carro esportivos disponíveis para um test drive numa área externa (para isso é necessário pagar uma taxa e também ter uma carteira de habilitação válida no Japão).

Eu aproveitei para conhecer o Toyota 86 que já havia dirigido várias vezes antes no videogame:

Até mesmo a sensação de apenas sentar e pegar o volante do lado direito do carro é estranha! hahaha

Venus Fort

Antes de mais nada, demos uma passada rápida também neste shopping construído num estilo do Sul Europeu do século 18.

Por certo, o mais divertido é que o shopping é totalmente coberto e com um céu falso pintado no teto, com alguns truques de iluminação que dão uma sensação muito gostosa.

O preços das lojas porém, não estavam muito convidativas e voltei pra casa sem nenhuma sacolinha.

Endereço do AquaCity em Odaiba/Tokyo

Confira também o site oficial e o mapa.

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O Castelo de Nijo, também conhecido como Nijo Castle (二条 城, Nijōjō) é uma construção muito particular por ser um castelo de planície.

Antes de mais nada, sua história começa em 1601, quando houve uma ordem para que todos os senhores feudais contribuíssem para sua construção.

Além disso, seu uso foi iniciado já em 1603, sendo a residência em Kyoto para Tokugawa Iemitsu (o primeiro Shogun do período Edo), porém, a construção levou 23 anos para ser finalizada.

Com a queda de Tokugawa em 1867 e o fim do período Edo, o Castelo de Nijo passou a ser utilizado como palácio imperial.

Por fim, pouco tempo depois foi doado para a cidade e aberto ao público como local histórico para nosso deleite!

A arquitetura dos palácios é uma das maiores heranças da era feudal e por este motivo, em 1994 o castelo foi designado como patrimônio da humanidade pela UNESCO (confira outros que já visitei).

Aliás, também é considerado um Tesouro Nacional do Japão sendo uma das muitas atrações de Kyoto.

O Castelo de Nijo

Primeiramente, neste dia demos uma das maiores caminhadas só pra chegar até a entrada de um local!

Aliás, aproveitamos para conhecer o Kyoto Fire Ramen que é super próximo (o local onde fazem um lamen no balcão, pegando fogo na rua frente).

Desse modo, quando saímos do restaurante, andamos alguns quarteirões até chegar na área do castelo.

Então, descobrimos que o castelo tem 275.000 metros quadrados de área e que estávamos na metade do quarteirão…

E pensamos… E agora, direita ou esquerda?

Bem no topo do mapa está o Menbakaichidai – o restaurante do lamen incendiário.

No chute escolhemos o lado mais longe para o portão de acesso (o Castelo de Nijo possui apenas 3 portões).

Os arredores não tem muitos atrativos, porque é uma área com muros altíssimos e fosso de proteção.

Embora, mesmo com as construções sendo baixas, você não consegue ter nenhum gostinho lá de fora.

Observe também na imagem aérea que o Castelo de Nijo tem 2 fossos: um externo e outro interno.

Por fim, depois de uma bela caminhada, chegamos ao portão de entrada:

Aliás, o portão de entrada que você pode ver na imagem acima, já impressiona pelo tamanho, a quantidade de madeira nobre maciça e os detalhes em dourado.

Passando o portão do Castelo de Nijo

Mas, somente depois de passar por ele que vem um segundo portão e este sim: nababesco!

Ao fundo havia uma excursão de escola, com as crianças posando para uma foto especial!

Atravessando este segundo portão (Karamon Gate) e toda a área murada, chegamos a uma das principais construções, o Palácio Ninomaru.

Nesta passagem o que mais chama a atenção são os detalhes esculpidos em madeira juntamente com o acabamento dourado. Clique na imagem para ver um zoom.

O Jardim Ninomaru no Castelo de Nijo

Quem também aprecia a natureza, além de arquitetura, ficará impressionado com este jardim.

Foi um dos mais bonitos de toda a viagem ao Japão!

O efeito espelhado do lago, as pedras ornamentais e a disposição das árvores são de tirar o fôlego.

Caminhando ao redor do lago e jardim, chegamos até o segundo fosso de segurança e uma nova área murada. Não me recordo de ter visto em nenhum outro lugar uma área com 2 fossos!

Este segundo serve como proteção ao Palácio Honmaru, este por sua vez, não é aberto ao público.

Todavia, encontramos algo muito interessante ainda dentro do castelo e este sim totalmente aberto ao público!

O chopp puro malte com Matcha!

Quase no fim do passeio no Castelo de Nijo, avistamos uma espécie de lanchonete que servia alguns itens tradicionais aos já cansados e suados turistas.

Olhando o cardápio, vi outras coisas, nem um pouco tradicionais…
Como este chopp puro malte acrescido de matcha!

Eu gosto de cervejas amargas, como a Heineken.
Quando fala-se de produção artesanal, aprecio o estilo IPA – India Pale Ale (inclusive uma das minhas ideias é executar a volta ao mundo em 80 cervejas.. hahaha).

Mas, a experiência com Matcha foi muito diferente.

Matcha é um derivado da mesma planta de onde é extraído o chá verde (mas, muito mais forte).

A Suntory Premium Malt já é uma cerveja amarga e o Matcha reforçou isso ainda mais.
A consistência era quase de vitamina de abacate, mas o primeiro gole assustou assim como uma criança quando toma seu primeiro óleo de figado de bacalhau!

Experiência marcante, não deixem de experimentar porque só vi vendendo aqui neste lugar!

Como chegar ao Castelo de Nijo em Kyoto?

São 465 km de distância entre Tokyo e Kyoto, porém, com o Shinkansen (trem bala) você faz este trecho em pouco mais de 2 horas.

Outras cidades que estão próximas:

• Hiroshima com 360 km de distância de Kyoto
• Himeji com 131 km de distância
• Osaka com 55 km de distância
• e Nara a apenas 42 km de distância de Kyoto

Já na cidade de Kyoto, vale muito a pena comprar o Kyoto – Sightseeing One Day Pass!

Um passe que lhe dará direito a utilizar os ônibus e trens da cidade, sem limite de vezes.

1 dia: por ¥1,200 (adultos) e ¥600 (crianças)
2 dias: por ¥2,000 (adultos) e ¥1,000 (crianças)

O ticket pode ser comprado em qualquer estação de trem de Kyoto.
Nós compramos logo na estação principal na saída do Shinkansen.

Aliás, mesmo que você tenha comprado o JR Pass para usar o shinkansen livremente, o metrô local não faz parte da linha JR.

Por fim, maiores informações no site oficial de turismo.

Acesso ao Castelo de Nijo

A entrada do Castelo de Nijo fica muito perto da estação Nijojo-mae da Linha Tozai.

Da estação de Kyoto, pegue a linha de metrô Karasuma para a estação Karasuma-Oike e transfira para a linha Tozai (trajeto que custa 260 ienes caso você não tenha o passe diário e 15 minutos de viagem).

Outra maneira é utilizar o ônibus turístico da cidade, número 9, 50 ou 101 saindo também da estação de Kyoto (230 ienes e também 15/20 minutos).

Endereço:
〒 604-8301, 541, Nijojo-cho, Nijo-dori Horikawa Nishi iru, Nakagyo-ku, Kyoto, Japão

Dias e horário de funcionamento:
Todos os dias, das 08:45 hs até 17:00 hs

Consulte o site oficial, pois o Castelo de Nijo fecha às terças-feiras em janeiro, julho, agosto e dezembro.

Taxa de visitação: 
¥ 600 (R$ 20 em 2018)

Confira também o mapa e o site oficial.

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Antes de programar minha viagem ao Japão, recebi no Facebook um vídeo intrigante sobre o Kyoto Fire Ramen.

Um restaurante que serve o prato mais típico do Japão, literalmente pegando fogo na sua frente!!!

Kyoto Fire Ramen

Enquanto as mais tradicionais casas de lamen se preocupam em elaborar sua receita com base no caldo: geralmente a base de porco, peixe e frango ou shoyu ou então, apenas água com sal.

Esta casa usa a pirotecnia para chamar a atenção, porém, o fogo tem papel fundamental no sabor do lamen!

Aqui em São Paulo inclusive, você consegue encontrar boas casas de lamen como o Aska (veja nossa visita lá).

Como foi a visita ao Kyoto Fire Ramen?

Com apenas 2 dias em Kyoto, nosso roteiro estava bem enxuto, mas não poderíamos deixar esta experiência gastronômica de lado.

Planejando o mapa, descobri que o restaurante fica praticamente ao lado do Nijo Castle, um dos pontos turísticos que iríamos visitar.

E foi lá que fizemos nossa pausa para o almoço!

Chegando ao local, que geralmente tem filas, você poderá retirar uma senha automaticamente numa máquina.
Basta digitar o número de pessoas que está contigo.

Enquanto espera sua vez, você pode xeretar o cardápio ou tentar espiar o ambiente interno pela janelinha.

Como era a tarde de um dia de semana, não pegamos muita fila e logo o atendente nos convidou a entrar.

No começo a surpresa, aquele lugar praticamente preto de tanto fogo que já pegou!
Um balcão em volta da cozinha assim como já é tradicional nas casas de lamen.

No ramen No Life!

Antes de mais nada, esse é o lema do restaurante!

Ao sentar-se no balcão, temos a visão da cozinha com seu caldeirão de caldo, água fervendo, o fogareiro para aquecer o óleo, mas a coisa mais inusitada é um amontoado de paus de selfie pendurados junto com escumadeiras e hashis para registrar o show “pirogastronomico”!

Além disso, o chef é uma mistura de bom samaritano com um tempero de ogro (hahahahaha).

O cardápio deixa claro, você não come cebolinha?
Então vá para outro lugar!

O lamen tem sabor suave e não é gorduroso. Vale a experiência !!!

O cardápio é simples, seu lamen você pode complementar com gyoza (o famoso pastelzinho), frango frito e yakimeshi (arroz) também frito.

É possível comer apenas o lamen, ou sets completos que acompanham até um botton da casa (não que isso seja um brinde muito extraordinário).

O restaurante também vende camisetas e tigelas de lamen com o mote: No Ramen, No Life!

Vale a experiência?

Sim!! Vale a experiência.
Apesar de não ter sido nossa melhor casa de lamen do Japão, a experiência e o sabor conquistaram uma honrosa nota 8/10!

Além disso, o ambiente da casa torna a experiência bem agradável.
É tudo bem rústico e sem preocupações.

Além disso, os atendentes conversam contigo logo na entrada, querem saber de onde você vem e sempre tentam engatar uma conversa.

Embora a casa comporte no máximo umas 25 pessoas por vez, a vantagem é o atendimento sempre personalizado.

Pouco antes do lamen ser colocado no balcão pegando fogo, eles dão instruções.

Portanto, o interessante desta parte, é que são instruções no seu próprio idioma, por isso perguntam seu país na entrada.

Por fim, usando plaquinhas escrito em português, diziam para não colocarmos as mãos para frente, não usar o celular, etc..

Assim ninguém dá uma vacilada e acaba se queimando.. risos

Como chegar ao Kyoto Fire Ramen?

Localizado na província de Kyoto e muito, muito próximo do Nijo Castle!

Conheça o site oficial.

Endereço
757-2, Minamiiseyacho, Kamigyo-ku, Kyoto-Shi, Kyoto, 602-8153, Japan

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Um dos pratos mais conhecidos da culinária oriental é o Lámen (ou rāmen) e hoje foi dia de conhecer o Lámen Aska no bairro da Liberdade em São Paulo.

Sou amante da cultura e da culinária oriental há anos e faltando menos de 30 dias para minha primeira viagem ao Japão, a ansiedade está aumentando e a fome também!

O bairro da Liberdade

Nas últimas semanas tenho ido bastante à Liberdade. Para quem não sabe é o mais mais oriental do Brasil e fica localizado na região central da cidade de São Paulo, aos domingos tem uma feirinha típica cheia de barraquinhas com as comidas típicas e produtos da região, mas isto é assunto para outro post.

Antigamente o bairro da Liberdade remetia diretamente ao Japão, mas hoje em dia há um mix de culturas e a globalização chegou ali também. É possível encontrar imigrantes da China, Coréia, Taiwan, etc.

O Lámen

Em linhas gerais é um prato de macarrão com caldo que tornou-se muito popular após a Segunda Guerra Mundial por causa do preço atrativo com a farinha importada dos Estados Unidos.

Seu macarrão é feito com a farinha de trigo, ovos, sal, água e mais nada.
O segredo e toda a tentação do prato porém, vem do caldo!

Podemos dizer que o caldo/ramen começa em 3 matrizes:
– Shoyu Lámen – aquele molho de soja salgado e escurinho, que quase todo mundo deve conhecer é a base deste caldo
– Shio Lámen – shio em japonês significa sal e este caldo é constituído praticamente de água e sal, sendo uma maneira mais delicada para apreciar os outros ingredientes que virão a seguir
– Missô Lámen – é a pasta fermentada de soja que dá uma coloração turva a este caldo, geralmente é mais encorpado (e minha opção predileta)

Dito isto, temos os outros complementos para formar o caldo que pode ser umas mistura de:
– Vegetais: cebolinha, broto de bambu, repolho, acelga
– Carne: geralmente de porco. Mas também há variações de frango, dependendo da região. Peixe também pode ser utilizado, inclusive o tikuwa (massa de peixe)
– Algas: deixei as algas num capítulo a parte, porque são elas que conferem sabor especial ao com caldo com o nori, wakame, etc.

Um combinado dos ingredientes acima formarão a sua tigela da felicidade!

O Lámen Aska

Uma das mais tradicionais casas de lámen da cidade, com décadas de experiência no assunto.

Apesar de ser tradicional, eu nunca tinha ido visitá-la porque já sabia que não aceitavam cartões.
E esta é uma das reclamações de algumas pessoas que a visitam (e a quantidade de regras… risos).

Mas, confesso que adorei tudo. Inclusive as regras.
Se você pesquisar um pouco, vai achar gente na internet reclamando que a casa é muito rígida, que alguns atendentes são ríspidos e que o pique da casa é: comeu, vai embora.

Como já sabia que o lugar costuma encher, cheguei para jantar as 17:30 hs.
O local abre as 18hs.

Para a minha surpresa já tinha uma fila formada na porta.. risos

Depois de 30 minutos, começaram com os trâmites locais.
As portas foram abertas e quem não conseguiu entrar na primeira leva deixa o nome com um simpático rapaz na porta de entrada.

Não levou mais do que 30 minutos e meu nome foi chamado.
Quem vai sozinho ou em casais, geralmente é acomodado no balcão. Que na minha opinião melhora a experiência, assim você consegue comer enquanto observa o pessoal preparando todas aquelas delícias.

Peguei meu cardápio, e entendi o porque o pessoal brinca com a questão das regras:

Na minha opinião as reclamações não procedem.
O que falta para algumas das pessoas é um pouquinho de entendimento sob a cultura oriental, e no final tecerei alguns comentários.

Aproveito para deixar aqui registrado o cardápio e preços de Julho/2017.
(clique nas imagens para vê-las ampliadas)

Em poucos minutos fui servido com a cerveja que pedi (infelizmente apenas uma opção) e uma porção aperitivo de tonkotsu (carne de porco). Logo depois, chegou a minha tigela da felicidade:

Considerações finais

Num país onde a equipe econômica resolve dobrar o valor dos impostos da noite para o dia, é um achado encontrar uma porção tão farta de felicidade, acompanhada de cerveja e pagando R$ 26,00 em tudo.

Mas, e se além de barato o sabor for maravilhoso?
E esta foi a minha conclusão!

Adorei o caldo, a espessura do lámen e o equilíbrio do sabores.
Apesar de não ter acrescentado nenhum topping, mas ter pedido a opção big por pura gulodice, posso dizer que até mesmo o próprio macarrão estava mais saboroso do que estou acostumado.

Os vegetais em quantidade certa, para por exemplo, a cebolinha não mascarar o sabor de outros ingredientes mais delicados.

Por ser de uma espessura mais fina, achei o macarrão com um surpreendente sabor amanteigado.
E vem muito, muito macarrão!

Agora aumentou ainda mais minha curiosidade em comer o lámen do Nihon (Japão)!
E a contagem regressiva me informa que faltam apenas 27 dias!

Restaurante Aska Lámen
Rua Galvão Bueno, 466
Bairro da Liberdade, São Paulo
Fone (11) 3277-9682

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