Arquivos Vídeo - Viagens - Novo Cálculo da Rota Blog de viagens com roteiros, destinos, dicas de hospedagem e passeios. Mon, 07 Jan 2019 02:37:05 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.5 https://www.novocalculodarota.com.br/wp-content/uploads/2017/05/cropped-logo-32x32.png Arquivos Vídeo - Viagens - Novo Cálculo da Rota 32 32 Kyoto Fire Ramen – Um macarrão feito com fogo https://www.novocalculodarota.com.br/kyoto-fire-ramen/ https://www.novocalculodarota.com.br/kyoto-fire-ramen/#respond Wed, 27 Dec 2017 12:00:20 +0000 https://www.novocalculodarota.com.br/?p=1947 Kyoto Fire Ramen - Seu prato pegando fogo

O lamen que foge do tradicional e literalmente pega fogo na sua frente!

The post Kyoto Fire Ramen – Um macarrão feito com fogo appeared first on Viagens - Novo Cálculo da Rota.

]]>
Kyoto Fire Ramen - Seu prato pegando fogo

Antes de programar minha viagem ao Japão, recebi no Facebook um vídeo intrigante sobre o Kyoto Fire Ramen.

Um restaurante que serve o prato mais típico do Japão, literalmente pegando fogo na sua frente!!!

Kyoto Fire Ramen

Enquanto as mais tradicionais casas de lamen se preocupam em elaborar sua receita com base no caldo: geralmente a base de porco, peixe e frango ou shoyu ou então, apenas água com sal.

Esta casa usa a pirotecnia para chamar a atenção, porém, o fogo tem papel fundamental no sabor do lamen!

Aqui em São Paulo inclusive, você consegue encontrar boas casas de lamen como o Aska (veja nossa visita lá).

Como foi a visita ao Kyoto Fire Ramen?

Com apenas 2 dias em Kyoto, nosso roteiro estava bem enxuto, mas não poderíamos deixar esta experiência gastronômica de lado.

Planejando o mapa, descobri que o restaurante fica praticamente ao lado do Nijo Castle, um dos pontos turísticos que iríamos visitar.

E foi lá que fizemos nossa pausa para o almoço!

Chegando ao local, que geralmente tem filas, você poderá retirar uma senha automaticamente numa máquina.
Basta digitar o número de pessoas que está contigo.

A parte externa do Kyoto Fire Ramen
A parte externa do Kyoto Fire Ramen

Enquanto espera sua vez, você pode xeretar o cardápio ou tentar espiar o ambiente interno pela janelinha.

Como era a tarde de um dia de semana, não pegamos muita fila e logo o atendente nos convidou a entrar.

No começo a surpresa, aquele lugar praticamente preto de tanto fogo que já pegou!
Um balcão em volta da cozinha assim como já é tradicional nas casas de lamen.

No ramen No Life!

Antes de mais nada, esse é o lema do restaurante!

A cozinha do Kyoto Fire Ramen e os pau de selfie
A cozinha do Kyoto Fire Ramen e os pau de selfie

Ao sentar-se no balcão, temos a visão da cozinha com seu caldeirão de caldo, água fervendo, o fogareiro para aquecer o óleo, mas a coisa mais inusitada é um amontoado de paus de selfie pendurados junto com escumadeiras e hashis para registrar o show “pirogastronomico”!

Além disso, o chef é uma mistura de bom samaritano com um tempero de ogro (hahahahaha).

O cardápio deixa claro, você não come cebolinha?
Então vá para outro lugar!

O lamen tem sabor suave e não é gorduroso. Vale a experiência !!!

O cardápio é simples, seu lamen você pode complementar com gyoza (o famoso pastelzinho), frango frito e yakimeshi (arroz) também frito.

Kyoto Fire Ramen - No Ramen No Life
Kyoto Fire Ramen – No Ramen No Life

É possível comer apenas o lamen, ou sets completos que acompanham até um botton da casa (não que isso seja um brinde muito extraordinário).

O restaurante também vende camisetas e tigelas de lamen com o mote: No Ramen, No Life!

 

Vale a experiência?

Sim!! Vale a experiência.
Apesar de não ter sido nossa melhor casa de lamen do Japão, a experiência e o sabor conquistaram uma honrosa nota 8/10!

Além disso, o ambiente da casa torna a experiência bem agradável.
É tudo bem rústico e sem preocupações.

Além disso, os atendentes conversam contigo logo na entrada, querem saber de onde você vem e sempre tentam engatar uma conversa.

Embora a casa comporte no máximo umas 25 pessoas por vez, a vantagem é o atendimento sempre personalizado.

Pouco antes do lamen ser colocado no balcão pegando fogo, eles dão instruções.

Portanto, o interessante desta parte, é que são instruções no seu próprio idioma, por isso perguntam seu país na entrada.

Por fim, usando plaquinhas escrito em português, diziam para não colocarmos as mãos para frente, não usar o celular, etc..

Assim ninguém dá uma vacilada e acaba se queimando.. risos

 

Como chegar ao Kyoto Fire Ramen?

Localizado na província de Kyoto e muito, muito próximo do Nijo Castle!

Conheça o site oficial.

Endereço
757-2, Minamiiseyacho, Kamigyo-ku, Kyoto-Shi, Kyoto, 602-8153, Japan

 

 

The post Kyoto Fire Ramen – Um macarrão feito com fogo appeared first on Viagens - Novo Cálculo da Rota.

]]>
https://www.novocalculodarota.com.br/kyoto-fire-ramen/feed/ 0
Minimalismo – Meu choque com o documentário Minimalism https://www.novocalculodarota.com.br/minimalismo-o-documentario/ https://www.novocalculodarota.com.br/minimalismo-o-documentario/#comments Mon, 28 Aug 2017 12:21:10 +0000 https://www.novocalculodarota.com.br/?p=1904 Minimalismo - Um documentário sobre as coisas que realmente importam (Minimalism - A documentary about important things)

Da própria definição do dicionário: "princípio de reduzir ao mínimo o emprego de elementos ou recursos". O documentário retrata a vida de algumas pessoas que largaram o modo de vida materialista e consumista, adotando o minimalismo como meio de vida.

The post Minimalismo – Meu choque com o documentário Minimalism appeared first on Viagens - Novo Cálculo da Rota.

]]>
Minimalismo - Um documentário sobre as coisas que realmente importam (Minimalism - A documentary about important things)

Minimalismo e o meu choque após ver, ler e refletir sobre o documentário Minimalism!

Antes de criar qualquer polêmica, quero deixar claro que não foi o documentário que me chocou, ele é maravilhoso!

Mas, as críticas que li a respeito quando terminei de ver o filme, me fizeram lembrar de uma criação que carrego há decadas:

A interpretação de textos é uma dádiva divina!

Vou falar primeiro sobre o conceito e o filme que pode agregar bastante!
Depois minha singela opinião e os comentários que li.

 

Minimalism – O que é o Minimalismo?

Da própria definição do dicionário: “princípio de reduzir ao mínimo o emprego de elementos ou recursos”.

Em geral o minimalismo é uma corrente contrária ao lado materialista da sociedade atual.

Temos 3 carros na garagem mesmo que só consigamos utilizar um por vez.
80 camisas de cores e modelos diferentes no guarda-roupa pra nos manter plugados na moda.
Uma coleção de 1200 DVDs pra satisfazer o ego.

E a necessidade de sempre nos mudarmos para uma casa maior, para comportar toda esta “felicidade” que compramos ao longo do tempo!

É algo como se hoje em dia fossemos definimos pelo o que temos e não pelo o que somos.

O minimalismo tem muito a ver com desapego também.

 

Comentários do Bartholomeu sobre o documentário Minimalismo

É conduzido por Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus,  uma dupla que já escreveu livros, mantem um blog/podcast e também  organiza um tour mundial com palestras sobre o assunto (saiba mais aqui).

O documentário é uma série de entrevistas sobre pessoas que se adequaram ao mesmo modo de vida.

Em geral, os protagonistas tinham em mente (no começo de carreira) que sucesso seria alcançar um salário de 50 mil dólares ao final do ano e conseguir comprar todas as coisas que o salário permitisse.

E quando o alcançavam tal meta, viam que aquilo não era suficiente e lutavam sempre por acumular mais e mais.

A vida de ambos havia se tornado uma busca por cargos mais e mais importantes, ter maiores salários e comprar mais felicidade.

Um deles inclusive percebe tarde demais que não estava dando nem atenção à seus entes queridos.

Em determinado momento eles se vêem infelizes, porque percebem que a vida virou apenas aquela espera pelo salário no fim do mês e que estavam gastando, pra piorar, acima do ganhavam.

Chegavam em casa e viam uma pilha de coisas acumuladas e geralmente desnecessárias.

Ligavam a TV e as propagandas diziam: comprem! comprem! Você precisa disto!

O conceito do filme é bem simples, pra não dizer minimalista.

Ele prega que você pode (e consegue) ser feliz com menos.

Com menos o quê?

Com menos o que você determinar que não faz diferença na sua vida!

Eles dão exemplos de pessoas que se mudaram para um trailer minúsculo, outro que montou uma casa conceito em pouquíssima metragem, porém capaz de convidar seus amigos e fazer eventos na sua casa.

Outro que vendeu sua casa, botou uma mochila nas costas e vive de aluguel em um país que decida conhecer.
(ou seja, ele tem mil casas ao redor do mundo!)

Uma criança que percebeu que não precisa de uma coleção de 512 bonecos de ação.

Mas, o filme é bem claro. Não se livre do que te traz felicidade.
Se você tem uma coleção de centenas de livros, que adora folheá-los, sentir o cheiro do papel e admirá-los.. Guarde-os!

Em nenhum momento o filme faz apologia à abdicar do dinheiro, viver uma vida de pobreza e ser feliz assim.

É apenas otimização. Se livrar do que não te faz falta.
Adquirir apenas o que vai te trazer felicidade e que será útil para sua vida.

E foi neste ponto que eu fiquei chocado, porque vi como as pessoas perderam a capacidade de interpretar textos e saber absorver apenas o sumo da fruta!

 

Qual foi meu choque sobre análises que li sobre o Minimalismo?

No youtube encontrei o vídeo de uma garota, falando que não gostou do documentário porque dá uma visão muito superficial da situação.

Que é muito fácil se tornar minimalista depois que já alcançou determinado status e situação financeira.

Faltou a ela, entender que o foco do filme é exatamente este. São pessoas que já estavam contaminadas pelas propagandas, a ciência do materialismo, a moda que muda a cada semana fazendo você comprar mais e mais pra se integrar à sociedade.

Se você ainda está em começo de carreira, não tem posses, nem do que desapegar… Ótimo!
Aprenda o conceito desde já e com certeza alcançará o sucesso em menos tempo, não precisará adquirir para se desfazer!

Aprenderá pelo amor e não pela dor. 🙂

Um outro rapaz fez uma crítica ao protagonista, falando que é muito estranho o cara falar de minimalismo e estar andando de Corolla pra cima e pra baixo no filme. Oi!?!?

O protagonista vive nos Estados Unidos, a meca do automobilismo e dos carros de luxo (e em teoria, fáceis de serem adquiridos).

A maioria das famílias de lá tem (ou tenta adquirir) suas enormes SUV (carro esporte e utilitário).

O protagonista depende do carro porque estava fazendo palestras ao longo dos Estados Unidos.

Estava utilizando um Corolla com mais de 7 anos de uso (e nos Estados Unidos é um dos carros mais simples existentes, só no Brasil que o povo acha que é luxo andar de Corolla, por causa da nossa carga tributária).

O minimalismo pra ele significa que ele não precisa de uma SUV de 12 lugares que consome 3 km/l.
O Corolla já era suficiente, já era o mínimo para se locomover com economia.

O protagonista não prega voto de pobreza em NENHUM momento.

Inclusive ele ainda depende de dinheiro e não é a toa que vende livros, palestras, etc.

Em um outro blog li que o documentário era ruim, porque era machista e racista.
Que só citava exemplos de homens brancos bem sucedidos e também não aparecia nenhuma mulher.

Parem o mundo! Deixem eu descer…

 

Em que momento a humanidade perdeu a capacidade de interpretação?

Um dos entrevistados no filme é pai de 6 crianças.
Justamente para quebrar o mito de que só seria possível ser minimalista alguém solteiro e sem família.
A esposa não aparece no filme apenas por não ser relevante ao tema.

Juntar um ataque feminista ao filme por este motivo é descabido. É a nossa geração mimimi.

Seria como um homem fazer uma crítica ao ótimo filme Wild por causa da protagonista ser uma mulher (filme fantástico com a Reese Whiterspoon).

É mais fácil destruir do que construir.

Em outro ponto, o próprio autor cita que ele é minimalista, mas a namorada atual dele não.
Ou seja, nem o conceito tenta ser enfiado goela abaixo como a solução dos problemas.

Cada um se adequará ao minimalismo da maneira que julgue ser saudável.

Não é pra você sair vendendo todas suas coisas e ir morar debaixo da ponte.
É mais sobre os excessos, otimização e melhorar a maneira de vida.

 

Onde eu aplico o minimalismo na minha vida?

Já aviso, não sou minimalista. Estou longe de alcançar este objetivo, mas venho melhorando.

Tenho, porém, alguns conceitos na minha cabeça que já faz parte da minha essência desde os 20 anos.

Vivo num apartamento de 49 metros quadrados e não me mudaria para um maior.

Tenho um automóvel com 10 anos de uso.
E pretendo me livrar dele e ser apenas usuário de Uber/metrô, faria total sentido pro meu estilo de vida.

Não ando na moda (nem sei qual é a moda na verdade.. risos).
Minha última reformulação do guarda roupa foi na Riachuelo e C&A.

Na minha casa tenho bicicleta que comprei usada, cafeteira, notebook! Muita coisa de segunda mão.

No Japão ganhei até o apelido de “rei do usado” por causa das lojas de itens usados que adorei!
(confesso que até comprei mais do precisava)

Minha TV da sala está com defeito.
Uma faixa preta vertical há 2 anos e ainda não me incomodou o suficiente pra ser trocada… risos

Sou adepto de fazer poupança e que se você não conseguir guardar menos do que 10% do que você ganha tem algo muito errado.

Por outro lado, ainda sou totalmente apegado à minha coleção de mais de 60 camisas de futebol.
E fiquei pensando durante o filme, pra que servem todas estas se tenho minhas 4 ou 5 preferidas?

Numa rápida olhada aqui no quarto do qual chamo de escritório, conseguiria listar pelo menos 50 itens inúteis de bate pronto.
Por exemplo, uma maravilhosa impressora à laser de 30 páginas por minuto (que uso pra imprimir menos de 5 páginas por mês… kkkk)

Anos atrás vi que ao longo da vida, vim enchendo meus 49 metros quadrados do apartamento de coisas inúteis.

E sempre gostei de organização e espaços vazios pra me sentir bem, então praticava o desapego e me livrava de algumas coisas que pudessem ser mais úteis pra outras pessoas.

Hoje em dia não compro mais, não sou consumista ou materialista.
Não agrego nada de eletrônico na minha vida que não seja funcional e realmente útil.

 

O que é remédio para um, pode ser veneno para outro

Tento me manter com o suficiente e mesmo assim, ainda carrego muita bagagem das coisas que adquiri ao longo dos anos.

Quando viajo, evito trazer lembranças ou enfeites (além de fotografias).
Dos 2 meses no Japão voltei com 2 enfeites (um pequeno Buda em metal e uma garrafa no formato do monte Fuji pra meu barzinho).

Pra mim isto já é uma mudança bem substancial, mas sei que posso melhorar.

Você não precisa ser radical.
Não vá mudar do sedentarismo pro crossfit 7 vezes por semana.

Na minha cabeça o importante é acumular experiências, conhecer lugares ao invés de acumular coisas.

Na sua cabeça você precisa estar com um carro do ano pra se sentir feliz?
Faça!

E isto que o filme tentou passar de informação, na minha opinião.

Inclusive o subtítulo do filme: um documentários sobre as coisas que realmente importam (citam: a família, a felicidades nas pequenas coisas, o não ao consumismo e materialismo).

Mas tem gente que conseguiu enxergar ode à pobreza, machismo e até racismo…
Que dureza nosso mundo atual!

Onde está nosso valor?
No que temos/possuímos ou no que somos? Nossa essência e história.

Trailer

Ficha Técnica

Título original: Minimalism – A documentary about the important things
Ano de produção: 2015
País: Estados Unidos
Duração: 79 minutos

The post Minimalismo – Meu choque com o documentário Minimalism appeared first on Viagens - Novo Cálculo da Rota.

]]>
https://www.novocalculodarota.com.br/minimalismo-o-documentario/feed/ 4
Na Natureza Selvagem https://www.novocalculodarota.com.br/na-natureza-selvagem/ https://www.novocalculodarota.com.br/na-natureza-selvagem/#respond Mon, 20 Mar 2017 12:26:10 +0000 https://www.novocalculodarota.com.br/capitao-fantastico-2/

Início da década de 90. Christopher McCandless (Emile Hirsch) é um jovem recém-formado, que decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca da liberdade. Durante sua jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia ele conhece pessoas que mudam sua vida, assim como sua presença também modifica as delas. Até que, após dois anos na estrada, Christopher decide fazer a maior das viagens e partir rumo ao Alasca.

The post Na Natureza Selvagem appeared first on Viagens - Novo Cálculo da Rota.

]]>

O filme Na Natureza Selvagem se passa no início da década de 90. Christopher McCandless (Emile Hirsch) é um jovem recém-formado, que decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca da liberdade. Durante sua jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia ele conhece pessoas que mudam sua vida, assim como sua presença também modifica as delas. Até que, após dois anos na estrada, Christopher decide fazer a maior das viagens e partir rumo ao Alasca.

 

Trailer

 

Comentários do Barthozin

Este filme dirigido por Sean Penn e baseado no livro de Jon Krakauer, retrata a história verídica de Christopher McCandless, um jovem de 22 anos que ao terminar a faculdade resolver largar tudo. Sim, tudo! Doa todo seu dinheiro à uma instituição de caridade e vai atrás de um sonho de vida: chegar ao Alasca.

Se você procura uma filme pra te botar em reflexão profunda, este é um dos filmes mais indicados.
(e ainda conta com a belíssima trilha sonora de Eddie Vedder)

É difícil falar sobre este filme sem dar nenhum spoiler, mas vou me esforçar ao máximo.

Será que você está fazendo as escolhas da sua própria vida, ou está fazendo escolhas pra te manter como um ser normal dentro da sociedade? Você está buscando o que você ama? Você está feliz com seu dia-a-dia? Você tem ideia de onde quer chegar? Estas são apenas algumas das duvidas que pairavam sob a cabeça de Chris McCandless e que com certeza, irão te botar na mesma reflexão.

Chris possuía uma incrível determinação para buscar o “eu interior”. E uma maneira que ele encontra para isso, é mantendo-se isolando na natureza selvagem e vivendo longe da sociedade. Ele estava insatisfeito com a vida que levava em vários aspectos e isso o levou ao esgotamento, apesar da pouca idade. Era hora de mudar tudo e deixar sua antiga vida para trás.

Um trecho tocante para isso, é na trilha sonora de Eddie Vedder com a música Society:

Sociedade, você é uma criação louca
Espero que não esteja solitária sem mim

 

Isolamento total? Ou voltar a viver em sociedade?

Se a felicidade só é real quando compartilhada, porque teria buscado a solidão?

Acredito que ele buscou a solidão por um período para não ser contaminado pelos pensamentos da sociedade da qual lutava contra, até conseguir encontrar sua própria natureza. O filme é muito sublime ao indicar se Chris desejava volta a viver em sociedade, mas com a leitura do livro isso fica mais claro e sim, ele estava disposto a isto.

Existem milhares de interpretações para este filme e com certeza, você irá querer assisti-lo mais de uma vez. Não posso me aprofundar muito na análise, caso contrário, contarei algum trecho importante da história, tirando toda a magia.

Sua viagem dura 2 anos, até “decidir” ir para o Alasca. Neste percurso muitos aprendizados são mostrados: as amizades que faz na estrada, as dificuldades para uma nova vida totalmente ao extremo oposto da que levava e praticamente sem nenhuma experiência na natureza.

Assistam… E tenho certeza que ao final do filme você estará pensando:
Será que estou fazendo com a minha vida, algo que realmente escolhi para mim?

 

Ficha Técnica Na Natureza Selvagem

Título original: Into the Wild
Ano de produção: 2007
País: Estados Unidos
Duração: 148 minutos

The post Na Natureza Selvagem appeared first on Viagens - Novo Cálculo da Rota.

]]>
https://www.novocalculodarota.com.br/na-natureza-selvagem/feed/ 0
Uma Semana https://www.novocalculodarota.com.br/uma-semana/ https://www.novocalculodarota.com.br/uma-semana/#comments Mon, 20 Mar 2017 12:26:10 +0000 https://www.novocalculodarota.com.br/na-natureza-selvagem-2/

No filme Uma Semana, quando Ben Tyler é confrontado com sua mortalidade, ele decide fazer uma viagem através dos campos em sua motocicleta. Uma semana na vida desse homem que foge de uma vida infeliz, para tentar viver mais inteiramente.

The post Uma Semana appeared first on Viagens - Novo Cálculo da Rota.

]]>

No filme Uma Semana, quando Ben Tyler é confrontado com sua mortalidade, ele decide fazer uma viagem através dos campos em sua motocicleta. Uma semana na vida desse homem que foge de uma vida infeliz, para tentar viver mais inteiramente.

 

Trailer

 

Comentários do Barthozin

Este filme não é um blockbuster e você terá a impressão de estar sentado com Ben no sofá, tomando uma cerveja enquanto ele conta a história da sua vida. O filme tem ótima narrativa e fotografia com belíssimas paisagens do Canadá.

No decorrer do filme, você já estará pensando se tomaria as mesmas decisões de Ben, que com apenas mais uma semana de vida começa a avaliar todas as oportunidades que deixou passar e o rumo que sua vida tomou. Seu casamento, seu trabalho, seus planos e sonhos.

Em uma visita ao médico, de maneira muito abrupta o Doutor conta que Ben está doente. Acometido por um câncer, ele deveria iniciar imediatamente um agressivo tratamento para tentar salvar sua vida. O estágio já era muito grave.

Ben analisa sua vida e chega a conclusão de que até o momento foi sempre muito infeliz.

O que fazer agora? Buscar tratamento ou buscar a realização?

Nesta última semana que lhe resta, ele tentará alcançar coisas que não teve coragem de fazer durante seus 20 e poucos anos. Compra uma moto e parte sozinho em uma jornada pelo Canadá (de Toronto até a costa oeste) em busca de realizações para tornar sua vida marcante de alguma maneira.

 

Ficha Técnica Uma Semana

Título original: One Week
Ano de produção: 2008
País: Canada
Duração: 94 minutos

The post Uma Semana appeared first on Viagens - Novo Cálculo da Rota.

]]>
https://www.novocalculodarota.com.br/uma-semana/feed/ 1
Vivendo com um Dolar https://www.novocalculodarota.com.br/vivendo-com-um-dolar/ https://www.novocalculodarota.com.br/vivendo-com-um-dolar/#respond Mon, 13 Mar 2017 12:26:10 +0000 https://www.novocalculodarota.com.br/?p=958

"Vivendo com um dólar" segue a jornada de quatro amigos que se dispuseram a viver com apenas US$ 1 por dia durante dois meses na região rural da Guatemala. Eles combatem a fome, os parasitas e o estresse financeiro extremo enquanto tentam sobreviver, vivendo o mesmo estilo de vida do povo local.

The post Vivendo com um Dolar appeared first on Viagens - Novo Cálculo da Rota.

]]>

O premiado filme Vivendo com um Dolar tem sido aclamado como imperdível pelo prêmio Nobel Muhammad Yunus e pelo diretor de Jogos Vorazes, Gary Ross.

Primeiramente, o filme acompanha a jornada de quatro amigos.

Eles se dispuseram a viver com apenas US$ 1 por dia durante 2 meses na região rural da Guatemala.

Ou seja, eles combatem a fome, os parasitas e o estresse financeiro extremo.

Nesse meio tempo, tentam sobreviver, vivendo o mesmo estilo de vida do povo local.

Este filme estava disponível no Brasil, via Netflix.

Trailer

 

Comentários do Bartholomeu sobre Vivendo com um Dolar

O mais interessante deste filme é que ele acabou se transformando num projeto.

No começo a ideia dos amigos era utilizar seu período de férias fazendo algum projeto social útil.
Foram então à Guatemala, entender como o povo vivia na extrema pobreza com 1 dólar ao dia.

Porém, as histórias dos locais e seus sonhos foram muito tocantes para estes 4 rapazes. E eles fizeram um acompanhamento destas pessoas e ajudaram a realizar seus sonhos.

O filme “Living on One Dollar” originou a “Living on One“,  uma ONG de combate à pobreza e as outras preocupações que afligem o mundo atual.

Aliás, no site oficial do filme você pode acompanhar o desenrolar da história e como as pessoas da comunidade que eles ficaram na Guatemala estão hoje.

Nesse sentido, destaque para a história de Rosa, uma mulher de 20 anos e Chino um garoto sonhador de apenas 12 anos!

Por fim, o projeto atual inspira novas pessoas a fazerem sua contribuição e criar sua versão de Vivendo com um Dolar!

Ficha Técnica

Título original: Living on One Dollar
Ano de produção: 2013
País: Estados Unidos
Duração: 56 minutos

The post Vivendo com um Dolar appeared first on Viagens - Novo Cálculo da Rota.

]]>
https://www.novocalculodarota.com.br/vivendo-com-um-dolar/feed/ 0
Capitão Fantástico https://www.novocalculodarota.com.br/capitao-fantastico/ https://www.novocalculodarota.com.br/capitao-fantastico/#respond Mon, 13 Mar 2017 12:26:10 +0000 https://www.novocalculodarota.com.br/capitao-fantastico-2/

Pai de seis crianças, Ben decide deixar a cidade e educar os filhos nas florestas selvagens do Pacífico Norte, longe da civilização. As crianças aprendem a praticar esportes e combater inimigos até que Ben e sua família são obrigados a voltar à vida urbana. Agora é ele quem precisa aprender a se acostumar novamente à vida moderna.

The post Capitão Fantástico appeared first on Viagens - Novo Cálculo da Rota.

]]>

No filme Capitão Fantástico, Ben (Viggo Mortensen), pai de seis crianças, decide deixar a cidade e educar os filhos nas florestas selvagens do Pacífico Norte, longe da civilização. As crianças aprendem a praticar esportes e combater inimigos até que Ben e sua família são obrigados a voltar à vida urbana. Agora é ele quem precisa aprender a se acostumar novamente à vida moderna.

Trailer

Comentários do Bartholomeu sobre o Capitão Fantástico

Na era que temos sofrido com julgamentos alheios nas redes sociais, o filme retrata o julgamento sobre o que é o certo e o que é o errado colocando o dedo na ferida e discutindo o estilo de vida americano.

Será que esta incensante busca pelo poder, riquezas, melhores casas e carros vai te levar a algum lugar? Será que riqueza não é apenas ter uma família unida?

Nesta história, o pai vive junto aos seus 6 filhos numa região remota do noroeste da América do Norte. Só comem comida orgânica, usam roupas de brechó e não comemoram o Natal (tido como uma data apenas da sociedade do consumo).

A educação dos filhos é feita dentro de casa e eles não frequentam a escola. O pai super protetor em alguns momentos, dá a devida liberdade à seus filhos deixando tomarem suas próprias decisões e tomarem suas próprias opiniões sobre os assuntos polêmicos da sociedade.

Seu sogro é o outro extremo. Retratado no filme como uma ricaço que vive no meio da cidade grande, não concorda com o estilo de vida que o protagonista “força” sua família a viver. Para ele, seus netos vivem no meio do mato e passando por necessidades básicas, além de não conseguirem fazer contato com o restante da sociedade e pessoas da sua faixa etária.

Off the grid

No desenrolar da história o autor deixa a discussão em aberto.
Será que morar num estilo off the grid (veja mais, abaixo) também não é muito extremismo?

O assunto é colocado de maneira bem sutil, quando começa a ser questionada a saúde da mãe das crianças e uma certa dependência da tecnologia médica dos grandes centros urbanos. Será que todos seus filhos concordam com este estilo de vida?

Todos vão querer seguir esta linha ou a liberdade interior fará que alguns queiram outro rumo para a sua vida, quando tiverem contato com a sociedade tida como “normal”?

Assistam ao filme, e com certeza você sairá querendo fazer algumas mudanças na sua vida!

O filme retrata o estilo Off The Grid, descrita como uma vida desconectada da sociedade do consumo. Além de outros padrões tidos como “normal” pela sociedade.

Um dos exemplos, é morar de maneira isolada geograficamente e fora dos grandes centros urbanos.

Ficha Técnica

Título original: Captain Fantastic
Ano de produção: 2016
País: Estados Unidos
Duração: 118 minutos

The post Capitão Fantástico appeared first on Viagens - Novo Cálculo da Rota.

]]>
https://www.novocalculodarota.com.br/capitao-fantastico/feed/ 0